São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Junho | 2009
Ano XV - N° 157
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Empreendendo e crescendo
Como prometido na edição passada, o destaque deste mês é a entrevista com o responsável pelo projeto do Porto Turístico Internacional Santa Catarina, Ernesto São Thiago, sócio desenvolvedor e relações públicas do Empreendimento.

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Coluna de Economia – A primeira pergunta que todo josefense vem se fazendo é: onde será instalado o Porto?
Ernesto São Thiago – O Porto poderá ser instalado em área do distrito de Barreiros, mais especificamente, na Ponta do Três Henriques, caso os estudos de viabilidade técnica sejam favoráveis ao local. Tais estudos serão realizados pelo Governo do Estado, em cumprimento a um acordo de cooperação que firmamos solenemente em 18 de março do ano passado, no Centro Multiuso da cidade, do qual é signatário também o Município de São José.

C.E. – Qual a previsão para início dos estudos de viabilidade do projeto?
Ernesto – Estamos calculando que se iniciem em dois meses e estejam prontos até janeiro ou fevereiro de 2010. É o que as companhias de navegação estão esperando para bater o martelo e investir aqui. Em reuniões nos últimos meses em São Paulo e Brasília, as principais delas afirmaram que são parceiras em novos portos turísticos, inclusive formando consórcios internacionais, desde que os respectivos projetos sejam consistentes. O Ricardo Amaral, presidente da ABREMAR – a entidade que representa as companhias de navegação, apoiadora formal do Porto -, esta semana deu declaração à imprensa neste sentido. “O core business da nossa empresa, em conjunto com outros parceiros, é desenvolver com excelência esses portos turísticos e, se for conveniente, operá-los”.
C.E. – Quais benefícios diretos o Porto trará para a região?
Ernesto – Independente do ponto específico em que o Porto vier a ser instalado, toda a Grande Florianópolis será beneficiada com a geração de milhares de empregos e dos milhões em renda e impostos que os Cruzeiros Marítimos geram nas regiões contempladas com portos turísticos. A capacitação profissional, um dos itens prioritários para o Turismo internacional, será direcionada e beneficiará principalmente nossos jovens, com novas alternativas de trabalho qualificado. Um só navio, dos grandes, lotado, por exemplo, com passageiros e tripulantes estrangeiros, pode deixar mais de um milhão de dólares em sua passagem, desembarcando mais de cinco mil pessoas ao longo do dia. Vale lembrar que não apenas quem vive do Turismo será beneficiado, pois vários setores da economia local podem se tornar fornecedores de tudo aquilo que é consumido a bordo, como produtos de limpeza; cama, mesa e banho, alimentos, e até, água e combustível.

C.E. – Quais serviços a estrutura do porto oferecerá ao público?
Ernesto – Quem não estiver embarcando ou desembarcando não ficará limitado a, literalmente, ver navios. O público visitante contará com um produto turístico de qualidade internacional, uma vez que o Porto terá ampla estrutura de lazer e serviços, com foco, claro, em gastronomia e lojas de qualidade superior. Estamos estudando a instalação de centro de eventos, cinemas, museu da maricultura, oceanário, galerias de arte, marina especializada em grandes veleiros e mega-iates, hotel, escola de vela, enfim, um mix de entretenimento à altura do bom nível do empreendimento e do grande público que o freqüentará.

C.E. – Diante de tantos atrativos podemos dizer que o mercado vai de “vento-em-popa”?
Ernesto – Sim. A expectativa do mercado é que o Porto Turístico Internacional Santa Catarina, nome oficial do empreendimento, torne-se um dos maiores e melhores centros de Turismo, Lazer e Entretenimento do Brasil. De fato, um produto inédito na costa brasileira. Além da valorização de toda a região costeira, o Porto promoverá a descentralização do turismo marítimo para o interior de Santa Catarina, uma vez que o deslocamento até as principais cidades turísticas do Estado ocorrerá em tempo compatível com a programação de chegada e saída dos navios. A região de Florianópolis é o segundo destino brasileiro de cruzeiros mais solicitado e, com um bom trabalho profissional, seremos um sucesso internacional no segmento. O mercado brasileiro de cruzeiros já ultrapassou os trezentos e cinqüenta milhões de dólares anuais, em uma temporada de pouco mais de seis meses. A tendência é que o Brasil, mais bem estruturado, passe a receber transatlânticos o ano todo. Se os leitores prestarem atenção, a bandeira estadual, em seu centro, é ornada por uma âncora e uma chave cruzadas, simbolizando que somos “A Chave dos Mares do Sul”. Com o Porto Turístico Internacional Santa Catarina isto passará a ser verdade, também, no Turismo Marítimo.

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