O dia 19 de março, que este ano vai ser em um domingo, marca a passagem de mais um aniversário de São José. A cidade chega ao seu 273º aniversário. Quarto maior município de Santa Catarina, conta hoje com uma população estimada em mais de 250.000 pessoas segundo o IBGE. A cidade tem a segunda maior economia da região da Grande Florianópolis, ficando atrás apenas da Capital, e o quinto maior PIB do Estado.
As principais atividades econômicas são baseadas em comércio, indústria e prestação de serviços, contando ainda com turismo, pesca artesanal, maricultura, produção de cerâmica utilitária e agropecuária como geradoras de renda.
O patrimônio cultural de São José é marcado por aspectos da colonização açoriana e alemã. Atualmente dividida em 28 bairros conta com vários pontos turísticos como casarões e igrejas, como o Centro Histórico, o Teatro Adolpho Mello e a igreja de Nosso Senhor do Bonfim.
História
São José é o quarto município mais antigo do Estado. Sua história remonta os anos de 1750, quando foi colonizado por 182 casais açorianos, oriundos das Ilhas do Pico, Terceira, São Jorge, Faial, Graciosa e São Miguel. Anos depois, em 1829, recebeu o primeiro núcleo de colonização alemã de Santa Catarina.
O rápido desenvolvimento, aliado ao aumento populacional e poder econômico, fez com que, em 1º de março de 1833, através da Resolução do Presidente da Província, Feliciano Nunes Pires, São José passasse de freguesia à vila (município) e, em 3 de maio de 1856, através da lei Provincial nº 415, foi elevada à cidade.
Ao longo dos anos, a cidade deixou de ter o transporte marítimo, adotando de vez o sistema rodoviário no século 20. A partir dos anos 1950, a atividade imobiliária foi crescendo aquém de um planejamento de infraestrutura, com invasões e construções clandestinas em meio ao êxodo rural na região.
Na década de 1970, com expansão urbana ao longo da BR 101, São José passou a sediar os distritos industriais da área conurbada (junção de um ou mais municípios). Com o reinício econômico, houve um aumento de 21,24% nas atividades industriais de 70 a 75. Em 1991, houve um crescimento da classe média e expansão da oferta de imóveis na cidade, iniciando o processo de verticalização. Nesse período, começou ainda a ter uma mão de obra mais qualificada e incremento da qualidade de vida, que se reflete nos dias atuais.
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