São José, Santa Catarina, Brasil
10 de maio de 2024 | 04:25
Edição Novembro | 2020
Ano - N° 295
Receba nossa newsletter
e-mail
Pesquisar
       
Home
Links úteis
Fale com o Oi
Edições do Oi


Anúncios
Editorial
Parecer
Da Redação
Cidade
Especial
Geral
Educação & Cultura
Tradição
Social
Classificados




Parecer
 
OS TIPOS DE VACINAS EM ESTUDO CONTRA A COVID-19
Os estudos das vacinas para erradicar a Covid-19 têm o objetivo de expor as pessoas a um tipo de antígeno. Registre-se que o antígeno de qualquer vacina não é capaz de causar doença, ele provoca resposta imune que pode bloquear ou matar o vírus do NOVO CORONAVÍRUS, quando a pessoa é exposta ao mesmo. Existem pelo menos 8 (oito) tipos diferentes de vacinas para erradicar a Covid-19 que estão sendo testadas em diversos países. Temos que estar atentos sobre o país de origem dessas vacinas em estudo.

O tipo de vacina depende do tipo de vírus ou da parte viral sendo utilizada:

1. Vacina de vírus:
• - Inativado
• - Enfraquecido

2. Vacina de Vetor Viral:
• - Replicante
• - Não replicante

3. Vacina de Ácido Nucleico:
• - DNA
• - RNA

4. Vacina à base de proteínas:
• - Subunidade proteica
• - Partículas semelhantes a vírus

Vacina de Vírus
Este tipo de vacina utiliza o vírus enfraquecido ou inativado. Em uma vacina de vírus enfraquecido, o vírus passa por processos até que adquira mutações que o façam menos capaz de causar doença. Por sua vez, nas vacinas de vírus inativados, o vírus é modificado com partículas químicas ou calor, de tal forma que se torna incapaz de causar infecção. Em Pequim, na China, a empresa Sinovac Biotech está testando em humanos uma vacina com o SARS-CoV-2 inativado.

Vacinas de Ácido Nucleico
O ácido nucleico é injetado nas células humanas, que passam a produzir cópias de alguma proteína do vírus. Neste tipo de vacinas, ocorre a codificação da proteína spike do vírus.
Dezenas de equipes de cientistas estão trabalhando no desenvolvimento de vacinas que utilizam informação genética de
DNA ou RNA viral. Pode-se dizer que são vacinas fáceis de desenvolver, porque envolvem apenas o material genético, e não o vírus. Essa tecnologia jamais foi usada nas vacinas já licenciadas, o que significa dizer que esse tipo de vacina não tem eficácia comprovada.

Vacinas à base de proteína
Nesse processo de fabricação de vacina, as proteínas do Coronavírus são injetadas diretamente no corpo do voluntário. Da mesma forma, fragmentos ou invólucros de proteínas que imitam a estrutura do vírus também podem ser usados. Dezenas de equipes de cientistas estão trabalhando usando vacinas que utilizam subunidades proteicas. A maioria delas foca na proteína spike, já que esta desenvolve papel chave no processo de entrada vírus na célula, por meio da ligação com o receptor ACE2. Esse tipo de vacina requer adjuvantes para estimular o sistema imune, bem como múltiplas doses. Outra forma consiste em utilizar partículas semelhantes a vírus, que consistem em uma “casca” contendo a estrutura externa viral, porém sem o conteúdo interior. Estas partículas não são capazes de causar infecção, pois não possuem material genético do vírus. Têm capacidade de gerar resposta imune forte, mas são difíceis de serem produzidas.

Vacinas para COVID-19 em testes no Brasil
Todas as vacinas testadas no Brasil, com exceção da vacina da Moderna, terão voluntários participantes do Brasil. Nessa fase III, a vacina é testada em grande número de pessoas (na casa dos milhares), e espera-se para ver o número de voluntários vacinados que serão infectados, comparando-os com voluntários que receberam placebo. É na fase III que determina se a vacina de fato promove proteção contra o Coronavírus, podendo ser então aprovada, desde que pelo menos 50% dos vacinados fiquem protegidos da Covid-19.

A vacina de Oxford contra COVID-19
A vacina de Oxford, criada e desenvolvida em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, está entre as mais promissoras. A vacina utiliza adenovírus de chimpanzé como vetor viral para carrear informação genética que codifica a proteína Spike do Coronavírus. Essa será a vacina de menor preço dentre as várias opções.

CORONAVAC – CHINESA - BUTANTAN
A empresa chinesa Sinovac desenvolveu vacina inativada chamada CoronaVac. O primeiro lote da vacina CoronaVac, chegou ao Instituto Butantan, mas a vacinação da população paulista iniciará apenas após conclusão dos testes e aprovação pela Anvisa. Temos que saber se os chineses estão usando essa vacina, porque qualquer vacina importada depende da aprovação da ANVISA.

A vacina da Sinopharm também será testada no Brasil
A empresa estatal chinesa Sinopharm também trabalha com vacina inativada, e os resultados divulgados mostraram segurança e produção de resposta imune. A vacina encontra-se em fase III, sendo testada nos Emirados Árabes Unidos.

A vacina do NIH
A empresa Moderna, em parceria com o National Institutes of Health (NIH), desenvolveu vacina que utiliza tecnologia baseada em RNA mensageiro (mRNA), para produzir proteínas virais no corpo. A vacina foi capaz de proteger macacos contra a infecção pelo novo Coronavírus e os resultados preliminares em humanos foram promissores. A empresa Moderna pretende produzir 1 bilhão de doses por ano a partir de 2021.

A vacina da Pfizer
A empresa Pfizer, juntamente com a empresa alemã BioNTech e a farmacêutica chinesa Fosun Pharma, trabalham juntas também no desenvolvimento de vacina do tipo RNA. As fases I/II, que aconteceram na Alemanha e nos EUA, tiveram resultados positivos. Se aprovada, a Pfizer afirmou que espera fornecer mais de 1.3 bilhão de doses ao redor do mundo até 2021.

DA OBRIGATORIEDADE DA VACINAÇÃO DA POPULAÇÃO
No Brasil há três normas principais que regulam a vacinação obrigatória, a Lei 6.259/1975, que instituiu o Programa Nacional de imunizações, o Decreto 78.231/76 (que regulamentou o dispositivo anterior) e a Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e dos Adolescentes) que, de forma mais específica, ratifica a obrigatoriedade da vacinação de crianças e adolescentes nas hipóteses recomendadas pelas autoridades sanitárias. O que não podemos aceitar é sermos cobaias de vacinas de origens duvidosas. Temos que ser patriotas, mas não idiotas!
Colaboração: Jonas Manoel Machado – Advogado (OAB/SC 5256) – E-mail: drjonas5256@gmail.com

Content on this page requires a newer version of Adobe Flash Player.

Get Adobe Flash player

 

Content on this page requires a newer version of Adobe Flash Player.

Get Adobe Flash player

 
 
COPYRIGHT 2009 • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS • É PROIBIDA A REPRODUÇÃO DO CONTEÚDO DESSA PÁGINA EM
QUALQUER MEIO DE COMUNICAÇÃO, ELETRÔNICO OU IMPRESSO, SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DO OI SÃO JOSÉ ON LINE.