São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Março | 2019
Ano - N° 275
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MUDANÇAS RADICAIS SE MOSTRAM NECESSÁRIAS E URGENTES
O escritor e pesquisador Eduardo Fenianos, autor do livro “Bomba em Brasília”, declara que a “tensão que domina a sociedade brasileira, a crise da democracia representativa, a indignação popular e a reorganização da população ao redor da internet são sinais de mudanças radicais na organização social do Brasil e do planeta”. O livro é dividido em duas partes. A primeira descreve, minuto a minuto, o dia 7 de setembro de 2022, quando um acontecimento inesperado mudará a vida e a realidade dos brasileiros. A segunda parte, com uma narrativa rápida, descreve as consequências desta revolução política, enquanto acompanha o desenlace de uma guerra entre o Brasil e um país vizinho, e divulga os bastidores de um relacionamento amoroso, entre duas celebridades, inimaginável para os dias de hoje. Entre as várias revelações, o texto prevê uma revolução no poder judiciário, uma surpreendente relação entre militares e civis, uma grande reforma tributária que afetará inclusive a atividade religiosa, a extinção da Petrobrás, substituída por uma empresa que vai inovar na produção de energia e o surgimento de dois jovens, que vão inspirar uma revolução democrática, com base na internet, influenciando não somente o Brasil, mas todo o planeta Terra.



DEMOCRACIA E INTERNET



O Escritor Eduardo Fenianos, depois de 63 livros publicados sobre a história e a realidade das cidades do Brasil, em relação à democracia e a Internet faz o seguinte comentário: “Sei que os relatos do livro podem parecer estranhos. Eu mesmo me surpreendo quando leio o que é descrito. Mas temos que considerar que a internet já modificou e influenciou nossa forma de se comunicar, de se locomover, de se hospedar, de trabalhar, de se relacionar e, certamente, também vai influenciar uma nova organização política”.

Ele ainda defende que com a tecnologia atual, somada à crise de corrupção vivida pela democracia representativa, é importante colocar em pauta a participação direta do cidadão nas decisões de seu município, estado ou país, por meio da Internet.



É PRECISO IMPLODIR O SISTEMA E CRIAR OUTRO



O Escritor Eduardo Fenianos procura deixar claro que o nome “Bomba em Brasília” não é um convite para um atentado terrorista, mas um recado claro de que hoje não bastam reformas. É preciso implodir o sistema político e criar outro. Com base nesse pensamento, foi criado o Movimento Bomba em Brasília, que pretende desenvolver estudos e colocar em prática algumas das previsões expostas no livro, como a criação de uma democracia digital direta no Brasil.

Assim como os candidatos e partidos que contam com seus marqueteiros para ganhar o voto dos eleitores, o livro e o “Movimento Bomba em Brasília” também terão algumas peças publicitárias, principalmente nas redes sociais – Facebook, Instagram e Twitter, expondo motivos para a criação de um novo sistema democrático.



A ERA DAS MUDANÇAS RADICAIS



A tecnologia inovadora continua a mudar o mundo. A transformação é violenta, implacável e está a acontecer em todas as organizações. É uma nova era tecnológica com incrível potencial para alterar a vida quotidiana das sociedades e as concepções econômicas e políticas que prevaleceram até ao presente. As grandes mudanças de tecnologia terão impacto em três elementos, que são a sociedade, a política e a economia, e que irão mudar drasticamente a nossa vida e o mundo. Por exemplo, são de realçar marcos importantes: a) queda do comunismo, b) a “Grande Recessão de 2008”, c) a rápida ascensão do “Estado e Exército Islâmico”, d) o aparecimento do “Trumpismo” e, e) o processo que terminou com o “Brexit”. Se nos focarmos no futuro, descobriremos cinco megatendências que terão um enorme poder de transformação, assim identificadas: a) o surgimento de robôs, de uma outra forma de inteligência artificial, capazes de ocupar postos de trabalho, e executar atividades a velocidades sem precedentes, e que apenas era possível ser desenvolvida por seres humanos; b) a subida incontrolável do nível das águas nos oceanos que submergirão as zonas costeiras; c) a descoberta de outras manifestações de vida primitiva em todo o universo; d) os partidos extremistas de direita capazes de tomar o poder em vários países da Europa e, e) a interrogação sobre o que aconteceria se o Irã desenvolver equipamentos bélicos nucleares?

Registre-se que os robôs fazem o trabalho, sendo que o custo da sua produção foi reduzido substancialmente, e são considerados especialmente úteis na indústria automobilística, onde começaram por ser utilizados, mas atualmente são usados praticamente em todas as indústrias, não apenas nos Estados Unidos e Europa, mas também com crescente rapidez, no Sudeste Asiático.

O que inquieta é a velocidade a que é feita a deslocação humana, e que irá acontecer muito em breve na economia, em doses elevadas, e não em um futuro distante. Os robôs, para além de realizarem muitas tarefas que são efetuadas por trabalhadores, estarão em condições de substituir muitos líderes e gestores, e de ocupar posições no campo dos serviços. É o bilhete-postal que intimida a larga classe média em todos os países, que prevê dramáticas consequências laborais para os seus empregos. O novo cenário laboral alterará substancialmente a forma como serão distribuídos os benefícios sociais. As reformas, pensões e prestações de saúde são pagas através dos empregos atuais ou de pretérito. Quanto à subida do nível do mar, está cientificamente provado que o aquecimento global é real, mas com nuances. O aquecimento global cria violentas tempestades e alterações nos padrões climáticos em todo o planeta Terra, bem como, o permanente aumento do nível dos oceanos e mares, tendo como resultado a existência de águas mais quentes e o derretimento das plataformas de gelo no oeste da Antártida e, especialmente, na Groenlândia. Os estudiosos fazem previsão de que o aumento do nível do mar quadruplique, em 2100, o que agravará o problema, pois convém recordar que nas últimas décadas, milhões de pessoas se deslocaram do interior dos continentes para as zonas costeiras, numa migração contínua, para viverem próximo do mar, bem como aproveitar as vantagens das grandes cidades nas margens dos mares. Atualmente, existem seiscentos milhões de pessoas que vivem em áreas que são periodicamente inundadas. É bom lembrar que 40% da população dos Estados Unidos vive em zonas costeiras de alta concentração urbana, onde o mar avança impiedosamente e produz a erosão marinha. Em nível global são muitas as cidades que estão em grave risco como Nova Iorque, Boston, São Francisco, Miami, Amsterdã, Veneza, Cidade do Cabo, Tóquio, Xangai, Hong Kong e São Petersburgo. O custo de realojamento de milhões de americanos que serão afetados em um futuro próximo pela subida das águas será de centenas de milhões de dólares. Acresce ao atual fenômeno os milhões de refugiados devido às guerras e conflitos armados nacionais e regionais, fome, secas e inundações. Existirá uma nova classe de refugiados em todo o mundo, que serão os deslocados das zonas costeiras. A vida em outras partes do universo não está relacionada com ameaças ambientais, sociais ou mesmo políticas. Está relacionada com questões existenciais básicas. O progresso científico e industrial faz com que o conhecimento científico esteja cada vez mais disponível, a aceitar que a vida não se limita ao planeta Terra, e que pode existir em muitas outras partes do vasto universo. É conhecida a existência de água, calor e químicos orgânicos em grande quantidade fora do sistema solar. Ainda que a extensão e o ritmo da mudança pareçam excepcionalmente dramáticos, a época atual não é a primeira a mostrar evidências de mudanças em larga escala. Ao longo da história, impérios e civilizações apareceram e sucumbiram com regularidade. As nações cresceram em importância e depois entraram em colapso, devido a desafios econômicos, invasões estrangeiras, conflitos internos ou desastres naturais.

O Brasil precisa passar por uma faxina geral, acabando-se com todos os privilégios de alguns parasitas que se acham os donos do País. Os nossos dirigentes devem agir com imparcialidade, porém, na prática, o que estamos presenciando são medidas pífias, no sentido de prolongar a existência de um sistema político fracassado ou que privilegia determinadas pessoas, esquecendo-se que o povo é quem continua pagando a conta. Mudanças radicais se mostram necessárias e urgentes.

Colaboração: Jonas Manoel Machado – Advogado – OAB/SC – 5256 – E-mail: drjonas5256@gmail.com

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