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Edição Abril | 2018
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Coluna da FIB
Um país dividido pelo ódio

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Paulo de Tarso Guilhon*

Triste ver um ex-Presidente da República preso por crime comum. Lula não é um preso político como advogam seus seguidores fanáticos e interesseiros, muitos porque perderam vantagens que nunca tiveram antes. Lula é um político preso por roubar milhões de brasileiros daquilo que é mais nobre para o futuro de qualquer cidadão: a esperança.
Inadequada a atitude de vários líderes políticos do PT de querer transformar um ato comum, a prisão de Lula, em um evento político. Poderia ter sido muito pior se a massa de seguidores de petistas fanáticos perdesse o controle estimulada pelo discurso incendiário de Lula. Inadequada, também, é a atitude de seguidores fanáticos de Bolsonaro ao instigar o ódio nas redes sociais contra os petistas
Está na hora de parar para pensar no Brasil e não nos discursos insanos dos brasileiros que comandam a corrida política para dirigir a nação. O populismo, de direita, ou de esquerda, não salva o Brasil. O que salva o Brasil é a sensibilidade ao que destrói o país. O que destrói o Brasil é o ódio de ambas as partes populistas, a direita e a esquerda.
Um país não pode ser dividido pelo ódio sem consequências nefastas aos seus interesses. Enquanto o Brasil estiver dividido pelo ódio, não irá para a frente, ou avançará a passos de cágado. Enquanto os brasileiros não perceberem que o Brasil é maior do que o ódio que dispensam uns aos outros, você irá continuar desempregado ou sobrevivendo sabe-se lá como.
Ser brasileiro não é alimentar bravatas odiosas a quem pensa diferente de você. Patriota é aquele que, apesar de todo o estímulo negativo que coloca uns contra outros, pensa na nação, acredita que só pela força do trabalho o país sairá do lodo em que se meteu pela incompetência e roubalheira deslavada dos últimos anos.
Eu sei que você deve estar pensando como sair do buraco tendo os políticos que temos? Você tem toda a razão. Mas, para mudar o triste quadro em que estamos é necessário, em primeiro lugar, mudar a política ancestral que vigora no Brasil desde as capitanias hereditárias. A política do toma lá dá cá, a política de manutenção dos interesses vigentes, mesquinhos e favoráveis à manutenção do status quo.
Só há uma maneira pacífica de mudar o Brasil para melhor e mudar a política antiga. É pelo trabalho e isso significa votar em quem merece. Destes que estão aí agora, dá para confiar em alguém? O Brasil vai levar ainda um bom tempo para recuperar o que perdeu nos últimos anos. Então, a primeira reflexão que se faz é quem comandou o país nos últimos anos? Estamos enfrentando esta crise devido ao Governo atual, ou aos anteriores? A partir daí, escolha seu candidato.
O que você pode fazer para dar sua contribuição para que o Brasil possa progredir? Veja a situação de onde você mora. O que você gostaria que mudasse? Sem falar no emprego em falta que é o principal, porque é com o suor do seu rosto que há comida na mesa de sua família. Cobre os gestores públicos e demonstre sua insatisfação. Há várias maneiras de cobrar, A internet possibilitou o acesso aos políticos que são seus empregados. Você é o patrão. Cobre.
Quem te dá emprego e renda são as empresas, ou o Governo, se você for servidor público. Mas, pense bem, de onde vem o dinheiro que o Governo usa para oferecer os serviços públicos ao povo? O dinheiro vem das empresas. O Governo arrecada das empresas o dinheiro necessário para sustentar a máquina pública. Se o Governo for incompetente, ou corrupto, e gastar além da conta mais do que arrecada das empresas, aí o país está perdido. Como vem acontecendo no Brasil.
Por isso, na hora de votar, escolha um candidato sério, alguém que não saia por aí prometendo o que não pode. Desconfie de quem promete muito porque irá fazer pouco. Não existe milagre. Para comandar a nação é preciso alguém comprometido com o futuro dos brasileiros e para isso o primeiro passo é controlar com mão de ferro as contas públicas.
Não tem jeito. Para que possamos avançar, é preciso como primeira medida reduzir o tamanho do Governo. Um Governo menor para gastar menos o dinheiro que arrecada das empresas e dos trabalhadores. Governo enxuto significa mais dinheiro para investimentos para que tenhamos hospitais aparelhados, escolas de alta qualidade, boas estradas e segurança pública, pelo menos.
Vai levar um bom tempo para que a gente saia do buraco em que nos meteram. O primeiro passo é escolher o melhor candidato. Não é com um populista, que joga para a torcida e gasta além da conta, que o Brasil irá melhorar. O país precisa de gente séria, equilibrada e que governe sem ódio para todos os brasileiros.
(*) Doutor em Engenharia de Produção – pguilhon@hotmail.com

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