São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Março | 2017
Ano - N° 250
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COLUNA DA FIB – Felicidade Interna Bruta
Urubus raivosos roubaram a dignidade do povo brasileiro
São José Operário, padroeiro do trabalho. A cidade está de parabéns por mais um ano de vida. Parabéns a todo o povo de São José por esta bela e próspera cidade catarinense. Como será que estão os josefenses que não estão trabalhando? O que se passa na cabeça dos quase 13 milhões de desempregados brasileiros?
Se você tem um emprego, uma empresa, um ofício que te dá o sustento, que garante o pão de cada dia, agradeça. A partir de 2014, o brasileiro viu recuar muito suas possibilidades de trabalho. Contudo, nos últimos dois anos o problema se agravou. Números recém divulgados pelo IBGE indicam que o Produto Interno Bruto, que é a soma de todas as riquezas produzidas em um país, recuou 3,8% em 2015 e 3,6% em 2016. É como se o Brasil tivesse recuado sua riqueza ao nível de 2010, ou seja, seis anos andando para trás.
A pior recessão da história do Brasil talvez possa oxigenar a mente de quem trabalhou para isso. Populismo dá nisso. É muita incompetência. Muita irresponsabilidade e sensação de impunidade.
O Governo anterior é o grande responsável por esse estado de coisa. A diferença de o jeito Temer de governar em relação ao anterior é que o atual presidente sabe que a complexidade de se governar está em ser simples. Ou seja, fazer o que deve ser feito para consertar o estrago. Implantar as reformas necessárias. Isso ele vai fazer se continuar. Se, contudo, Temer deve, tem que pagar. Não se sabe que preço a nação vai ter de pagar se mudar o Governo de novo.
A economia depende de três forças fundamentais para girar a riqueza: Empresas, Governo e famílias. Contudo, são as empresas que provém o emprego e a arrecadação que o Governo usa para oferecer serviços dignos para a população. O Governo deve servir como norte para as empresas.
Um Governo sério, austero, que pensa no povo e não no bolso dos seus integrantes e do partido que governa e deveria governar para todos os brasileiros, esse Governo tende a conduzir a nação propiciando segurança jurídica às empresas para que se sintam incentivadas a prosseguir investindo, alargando mercado e contratando mais gente para trabalhar.
Quando, ao contrário, um Governo usa do ilícito para tomar o poder e se perpetuar garantindo o futuro de seus dirigentes e de sua turma de urubus raivosos em conluio com empresários inescrupulosos, o resultado é o empobrecimento da nação e do povo que pena para conseguir um emprego. Sem o seu trabalho, como disse Gonzaguinha, “o homem não tem honra, e sem a sua honra, se morre, se mata”.
Tomara que a letra da canção do Gonzaguinha não seja o caso. Mas, a continuar tudo do jeito que está é imprevisível o que poderá acontecer. Imagine o cidadão desempregado e vendo, lendo e ouvindo, diariamente, a sucessão de rolos, indícios e provas de corrupção e pouco acontece de útil. Muita gente enrolada nas teias da corrupção. Muita gente cuidando das leis que disciplinam a atividade do povo brasileiro enrolada até o pescoço e livre para continuar fazendo as maracutaias de sempre.
Não importa quem roubou. Não importa o partido. Transgrediu? Que seja, exemplarmente, punido pela justiça e que pague tudo que roubou. Seja do executivo, legislativo ou judiciário. Alguém tem que pagar essa conta, não somos nós. Alguém tem que devolver para os brasileiros tudo que foi usurpado.
Devolvam a dignidade do trabalhador brasileiro.
(*) Doutor em Engenharia de Produção – pguilhon@hotmail.com

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