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Edição Dezembro | 2016
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Último adeus às vítimas do voo da Chapecoense emociona o mundo
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Novembro terminou com o Estado de Santa Catarina inteiro de luto. A tragédia com o avião da delegação da Chapecoense transformou o final de ano dos catarinenses. Aquela terça-feira, dia 29 de novembro, amanheceu triste e com notícias desencontradas sobre o que realmente tinha acontecido com os quase 80 passageiros do voo da empresa LaMia.
O avião decolou de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, com destino a Medellín com a delegação do time, jornalistas e convidados. Segundo as autoridades colombianas, a lista do voo tinha 81 nomes: 72 passageiros e nove tripulantes.
Conforme a imprensa colombiana, a aeronave perdeu contato com a torre de controle às 22h15 (1h15 na hora de Brasília), entre as cidades de La Ceja e Abejorral, e caiu ao se aproximar do Aeroporto José Maria Córdova, em Rionegro, perto de Medellín.
O Comitê de Operação de Emergência (COE) e a gerência do aeroporto informaram que a aeronave se declarou em emergência por falha técnica às 22h (local), entre as cidades de Ceja e La Unión. O diretor da Aeronáutica Civil, Alfredo Bocanegra, explicou à Rádio Nacional da Colômbia que, embora chovesse e houvesse neblina na região, o aeroporto Rionegro estava operando normalmente. Segundo ele, aparentemente foram falhas elétricas que causaram o acidente. O piloto relatou problemas à torre de controle do aeroporto de Santa Cruz, na Bolívia. Atualmente, a falta de combustível já pode ser considerada uma das causas da queda da aeronave. As investigações estão em andamento.
Apenas seis pessoas sobreviveram à queda. Três jogadores e um jornalista brasileiros, além de dois tripulantes colombianos. Todos os brasileiros já estão de volta ao Brasil.

VELÓRIO COLETIVO – Na tarde de sábado, 3 de dezembro, foi realizada a cerimônia de homenagem e o velório coletivo das vítimas do trágico acidente aéreo com a equipe da Chapecoense e profissionais da imprensa. O momento de emoção e solidariedade uniu pessoas no mundo inteiro.
Os caixões com os corpos chegaram à Arena Condá, em Chapecó, no início da tarde. No cenário, a forte chuva parecia as lágrimas de familiares e torcedores que acompanhavam o velório coletivo. O momento mais difícil da história do Clube.
Dezenove jogadores perderam a vida no voo que os levaria para a primeira disputa da final da Copa Sul Americana. Estar nesta partida seria uma conquista inédita para a história de Santa Catarina. O primeiro time catarinense que chegou à final de um campeonato internacional.

HOMENAGENS – O Papa Francisco enviou uma carta para a Chapecoense que foi lida durante a cerimônia. O Papa pediu conforto e restabelecimento para os sobreviventes, através da coragem e da consolação cristãs.
O hino do clube foi cantado e tocado repetidamente. Balões brancos eram soltos cada vez que um nome de uma vítima era pronunciado.
O prefeito da cidade, Luciano Bulligon, destacou a importância da Chapecoense para a cidade e agradeceu as homenagens do povo colombiano e do Atlético Nacional, time que disputaria o título com a Chape.
O presidente do Conselho Deliberativo da Chapecoense, Plínio de Nes Filho, emocionado, lembra que a Chape será sempre motivo de orgulho para todos. “Vai sempre nos lembrar grandes alegrias e conquistas. Ela foi crescendo aos poucos e solidificando com trabalho sério, dedicado e honrado de um grupo de pessoas leais”.
O presidente Michel Temer e o presidente da Fifa Gianni Infantino, além do técnico da Seleção Brasileira de Futebol, Tite, também estiveram presentes no velório coletivo.
Dos 50 corpos que vieram até o Brasil, apenas 16 permaneceram em Chapecó. Os outros foram levados para a suas cidades natais para sepultamento.

FLORIANÓPOLIS – No mesmo dia, a Capital do Estado também prestou suas homenagens às vítimas do trágico acidente aéreo. Eram exatamente nove horas da manhã quando os sinos da Catedral Metropolitana de Florianópolis anunciavam a chegada do cortejo fúnebre com corpos dos cinco jornalistas do Grupo RBS. Os corpos de André Luiz Goulart Podiacki, Bruno Mauri da Silva, Djalma Araujo Neto, Giovane Klein Victória e Laion Machado de Espíndula foram conduzidos para o Brasil em um voo fretado. O velório coletivo foi seguido por uma missa, realizada por Dom Wilson Tadeu Jönck, arcebispo da Arquidiocese de Florianópolis, além de contar com a presença de familiares e colegas da imprensa.

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