São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Dezembro | 2016
Ano - N° 247
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COLUNA DA FIB – Felicidade Interna Bruta
Todo feio

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O ex- deputado federal Inaldo Leitão era chamado de Todo Feio pelos corruptores da Odebretch. Segundo foi noticiado, Inaldo ficou chateado com o bullying e destacou que a suposta quantia de R$ 100 mil que recebeu não foi propina, mas doação permitida legalmente.
O episódio é apenas uma hilária e triste constatação, ao mesmo tempo, do cenário em que vivemos. Enquanto a maioria da população brasileira pena e enfrenta a cada dia todas as agonias, os políticos, não totalmente, mas de uma forma geral, mostram aquilo que o povo brasileiro percebe, ou seja, não estão nem aí para os brasileiros, mas, para seus escusos interesses pessoais.
Creio que o maior erro do Brasil dos últimos anos foi desconsiderar uma visão de longo prazo que percebesse tecnologia como um fator de produção que se deve adicionar aos tradicionais terra, capital e trabalho. Assim como o empreendedorismo. A farra das commodities, insana, custou muito ao país. A indústria 4.0 é uma realidade e não temos norte nem quadros para absorver o que vem por aí. O esforço educacional deveria ter sido implantado lá atrás, quando se iniciou o Governo Lula. Aliás, a educação deveria ter sido, desde sempre, a bandeira principal do Brasil.
A corrupção é marca indelével não só do Governo petista, mas de grande parte dos partidos. Pelo menos é o que os delatores da Odebretch começam a revelar. Esta é a principal constatação do povo brasileiro que amarga, ou a falta de emprego, ou a ameaça de ficar desempregado. Creio que, com a tímida recuperação do fim de ano com as festas natalinas, quando o comércio encomenda um pouco mais às indústrias, as empresas de menor dimensão deverão fazer caixa para demitir, visto que a crise de liquidez é imensa e elas não possuem capacidade financeira para arcar hoje com custos de demissões. Igualmente, esperam faturar com as festas de fim de ano para acertar as contas com o fisco. Ou seja, a situação tende a piorar nos primeiros meses do ano. Tomara que eu esteja errado. Mas, o que vejo e ouço é preocupante.
O desencontro entre os três poderes potencializa a crise devido ao corporativismo existente e catapulta a situação social a níveis insustentáveis. Nossos experientes políticos em trafegar em benefício próprio estão brincando com o povo e com o povo não se brinca. A história dos povos demonstra que o povo é soberano. O acordo político entre os poderes deveria privilegiar o Brasil. Não é o que ocorre e a indignação popular é crescente.
Pergunto: há uma agenda para o futuro, ou o equilíbrio fiscal é a única visão? O Brasil deve gerar no futuro próximo superávit nas contas, levará um bom tempo, é verdade, pois a irresponsabilidade fiscal foi imensa. Mas, porque não se começa a projetar o futuro desde agora?
A credibilidade governamental é necessária, fundamental e indispensável para redução da taxa de juros e incentivo a novos investimentos. Contudo, o mercado e o extrato social não confiam nos inúmeros casos de políticos corruptos que margeiam Temer. Jucá é uma anomalia tão grave quanto Renan na presidência do Senado, ou mesmo como Senador. Vários ministros caíram. Padilha e Moreira estão arranhados. Como pode um Governo se sustentar dessa forma? Aí reside o problema maior do país: a falta de quadros confiáveis. Como resolver esta situação entendo ser o principal desafio dos brasileiros. O perigo é surgir algum salvador da pátria, mais um aventureiro como já tivemos na história recente do país. Tanto o populista de direita, como o caçador de marajás, quanto o de esquerda, que fala a linguagem do povo, trafega muito bem entre os menos favorecidos, mas arruína o país. Ambos, antes opostos, hoje unidos em um mesmo saco de farinha.
A coluna deseja aos leitores um Natal em que o amor de Jesus Cristo inunde os corações de todas as famílias e que 2017, apesar de 2016 todo feio, seja de correção de rumos na vida de cada um.
(*) Doutor em Engenharia de Produção – pguilhon@hotmail.com

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