São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Setembro | 2016
Ano - N° 244
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Era para ser um dia alegre, mas a volta de uma festa, em julho de 2004, mudou a vida de Lenir Cristina do Prado. Quando ela estava voltando do aniversário de uma prima, passando pela Avenida das Torres, em São José, foi atingida por uma bala perdida no olho. Perdeu a visão, porém nunca desistiu dos seus sonhos e objetivos. Teve que reaprender tudo, caminhar, escrever, ler braille, cozinhar, etc.
No ano de 2007 entrou para a faculdade, no curso de serviço social, concluindo em 2011 com muita dificuldade. No ano de 2008, conheceu o Projeto Sexto Sentido, que viabiliza o esporte (corrida) como ferramenta de inclusão.
“Nem sabia que deficiente visual podia correr”, diz ela afirmando que esse foi mais um desafio seu. Encarou as dificuldades e foi em busca de um guia para sentir e se era possível. No começo, Lenir achou estranho, mas logo se identificou e começou a participar de competições de velocidade 100, 200 metros, além de provas de cinco e 10 quilômetros.
Hoje, aos 30 anos, ela se diz uma privilegiada, pois através das corridas se sente inclusa normalmente na sociedade. Além disso, se soltou mais, ajudou no equilíbrio e não tem mais medo de andar sozinha com sua bengala, a Penélope (como ela chama). A saúde melhorou, o seu dia a dia está cada vez melhor. “A corrida me trouxe só benefícios. A caminhada até aqui não foi fácil, tive que enfrentar muitos desafios e obstáculos, porém sempre encarei e aceitei cada um que veio pela frente”, afirma a atleta.
Nessa sua jornada, Lenir conta que teve um grande apoio de sua família e do marido, além de ganhar vários amigos como o Paulo Demétrio, que é seu guia. “Paulo treina comigo duas vezes por semana na Beira Mar de São José e corre em competições de rua. Sou muito grata a todos da minha família, amigos e guias que sempre me apoiam”, finaliza Lenir.

Projeto Sexto Sentido –O Projeto nasceu de uma ação voluntária entre amigos, com o intuito de manter um grupo de paratletas treinando e participando de provas de corridas. Os reflexos imediatos são a diferença que fazem na vida dos paratletas, trazendo a um convívio saudável, motivando para ações positivas e criando uma percepção das outras pessoas com relação à inclusão, superação, entre outros fatores que não são mensuráveis, mas são sentidos. Alguns paratletas treinam para distâncias maiores, completando meia maratonas, maratonas e ultramaratonas. Outros fazem provas mais curtas de cinco e 10 quilômetros, outros ainda participam de competições em pistas, e outros correm pelo simples prazer de correr, um direito de todos.

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