São José, Santa Catarina, Brasil
10 de maio de 2024 | 17:11
Edição Março | 2015
Ano XXI - N° 226
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Especial
 
São José completa 265 anos com respeito ao passado e olhar para o futuro
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A quarta cidade mais antiga de Santa Catarina completa neste mês mais um ano de história e de desenvolvimento. São 265 anos de cultura, tradição e crescimento econômico. Conforme dados do IBGE, a população de São José tem aproximadamente 210 mil habitantes, o que eleva o município a quarto mais populoso de Santa Catarina.
São José é destaque também na economia. A base de sustentação está fundamentada no comércio, indústria e atividade de prestação de serviços, mantendo ainda a pesca artesanal, maricultura, produção de cerâmica utilitária e agropecuária como atividades geradoras de renda. O município já se confirmou como um importante polo industrial, comercial e de prestação de serviços.
A cidade é rica também em cultura. Basta uma rápida passada pelo Centro Histórico para perceber que ainda existem muitos casarões antigos em pé e em bom estado. São José possui 20 monumentos tombados como patrimônios históricos.

População – Para quem mora em São José fica claro que a cidade já evoluiu muito. Desde 1750, ano em que foi colonizada por 182 casais açorianos, e em 1829 quando recebeu o primeiro núcleo de colonização alemã do Estado, muita coisa mudou. O rápido desenvolvimento, aliado ao aumento populacional e poder econômico, fez com que em 1º de março de 1833, São José passasse de freguesia a vila (município) e, em 3 de maio de 1856, foi elevada à cidade.
Atualmente, São José possui mais de 1.200 indústrias, cerca de 6.300 estabelecimentos comerciais, 4.800 empresas prestadoras de serviços e 5.300 autônomos.

Jogo rápido com a Prefeita Adeliana Dal Pont
Oi São José - Quais são os desafios de São José neste ano? Há ainda muitos pontos a serem melhorados?
Prefeita Adeliana Dal Pont - O desafio de São José é continuar crescendo e se desenvolvendo, com as obras que a sociedade precisa, mas mantendo as contas em dia. Por isso, trabalhamos com prioridades. Eu sempre digo que meu trabalho na Prefeitura é cuidar das pessoas e este lema vem sendo traduzido em investimentos nas áreas de Saúde, Educação e Assistência Social. Até o final do ano, vamos entregar obras importantes nestas áreas. Outro desafio que queremos vencer neste ano é a elaboração do Plano Diretor Participativo de São José, que é um instrumento muito importante para a gente planejar e pensar a cidade para o futuro. Além disso, precisamos avançar nas obras de infraestrutura e mobilidade urbana para que a gente possa construir uma São José Melhor.

Oi - Neste último ano tivemos avanço na área da Educação? E da Saúde?
Adeliana Dal Pont – Na área da Educação temos investido bastante na Educação Infantil, com a abertura de novas creches, já que temos uma demanda importante neste setor. Nos dois primeiros anos de governo, entregamos três novos Centros de Educação Infantil (Nossa Senhora do Rosário, Kobrasol, Lisboa) e reformamos e ampliamos outras quatro unidades (CEI Ana Sperandio, Apam, Antônio de Quadros e Nossa Senhora de Fátima). Em dois anos, abrimos 1.050 novas vagas, o que representou 32% das matrículas feitas para 2015. Neste último mês, entregamos mais duas creches – CEI Professora Maria Arlinda Cúrcio dos Santos, no Loteamento Araucária, e CEI Júlia Francisca dos Santos, no bairro Forquilhinha. Para este ano, está prevista a inauguração do CEI Palmares e do CEI Vista Alegre, além do início das obras do CEI Luar e do CEI San Marino. Também estamos melhorando a estrutura física das nossas escolas com a reforma do Colégio Municipal Maria Luiza de Melo (Kobrasol), do CEM Santa Terezinha (Forquilhas), do CEM Governador Vilson Kleinübing (Loteamento Lisboa) e da Escola de Educação Básica Palmira Lima Mambrini (Barreiros).
E os investimentos não são apenas nas estruturas. Estamos valorizando os nossos servidores, com objetivo de manter a boa qualidade de ensino. Hoje, em São José, pagamos para os professores temporários o mesmo salário que pagamos para o servidor efetivo no início de carreira. Também pagamos os 33% da hora atividade, implantamos a eleição direta para diretor e a Casa do Educador, para a capacitação dos nossos professores.
Na área da Saúde, entregamos agora o Centro de Atenção Psicossocial Infanto–Juvenil (CAPS I), no bairro Areias, para o atendimento na área da saúde mental para crianças e adolescentes. Também inauguramos a Unidade Básica de Saúde São Luiz, uma reivindicação antiga da comunidade, que agora passa a contar com atendimento médico (clínico geral, pediatra e ginecologista), odontológico, sala de vacina, sala de curativos e farmácia básica.
Há dez anos não se abria uma nova porta para o atendimento da Saúde em São José. No dia 14 de abril vamos entregar a Policlínica de Barreiros para a comunidade e até o final do ano vamos abrir a Policlínica de Forquilhinha. Além de abrir as unidades básicas de Potecas, Vista Bela e Ceniro Martins. Com todas estas estruturas em funcionamento vamos ter uma grande melhora na nossa rede de atenção básica de Saúde.

Oi - São José possui uma longa história. O Centro Histórico recentemente passou por uma revitalização. Qual a importância deste local para a cidade?
Adeliana - O Centro Histórico é o berço da nossa cidade e preserva muito da nossa história e cultura. Os casarios, o conjunto arquitetônico, a praça e as igrejas são heranças da cultura açoriana e, como tais, precisam ser preservados. Além disso, temos buscado incentivar a ocupação do Centro Histórico pela comunidade. Neste sentido, temos a Feira da Freguesia, que já se consolidou no calendário da cidade, como uma opção de lazer e convívio.

Mas ainda há o que fazer por São José
Se de um lado há o que comemorar: o desenvolvimento e o crescimento, por outro há ainda o que melhorar para atender melhor à população. O “Oi São José” conversou com algumas pessoas pelo centro da cidade para saber o que mais as preocupam:

- A taxista Nilza dos Santos reclama da falta de segurança. Ela tem o seu ponto de taxi há seis anos no Centro Histórico de São José. “Às vezes eu penso que este local está abandonado. Acho que falta policiamento. Antigamente já teve mais movimento por aqui. Agora temos só os prédios históricos. Tem dias que tenho pouco serviço aqui”, afirma a taxista.

- Segurança também é a preocupação da catequista Maria Luiza. Ela leciona aulas no Centro Histórico. Diz que o problema maior é à noite. “Mesmo com iluminação, não dá para se sentir seguro por aqui. Esperar por um ônibus é inseguro e traz preocupação. Faltam policiais e viaturas passando por aqui”, conta.

- Seu Antônio Pereira Soares é comerciante. Ele possui uma lanchonete há mais de 30 anos bem na esquina do Centro Histórico. Ele conta que São José cresceu muito e que se desenvolveu bastante. “Lembro de quando esta cidade tinha pouco mais de 30 mil habitantes. Hoje eu sei que tem mais de 200 mil. Pra mim, se desenvolveu bastante e eu não tenho do que reclamar. Sempre trabalhei muito e sempre faço a minha parte para ter uma cidade boa para morar. Cada um também deveria fazer um pouquinho para ajudar”, diz ele.

- A supervisora de governança Maria Cleonice de Souza acha que a saúde precisa de um pouco mais de atenção dos órgãos públicos. Ela até acha que já melhorou o tempo de espera para exames. “Esta parte acredito que está melhor que alguns anos atrás. Mas ainda demoramos para conseguir remarcar uma consulta, por exemplo. Teria que ser um pouco mais ágil. Porém, o atendimento nos postos sempre foram bons”, comenta Maria Cleonice mora em São José há mais de 20 anos e diz gostar daqui, mas fica triste por ainda ver muita gente passando por dificuldades e sem oportunidades.

- A gaúcha Fátima Pereira mora há 15 anos em São José. E desde que se mudou para cá, mantém uma padaria, também no Centro Histórico. A principal preocupação dela é a mesma desde que abriu seu negócio: a segurança. “Já sofremos assaltos aqui. Não se vê viaturas de polícia passando. Não se vê policiais. Nas praças há aglomeração de pessoas bêbadas, drogadas e moradores de rua, que precisam de ajuda”. Outra preocupação da comerciante é com os turistas: “eu às vezes fico me perguntando como que um turista faz para conhecer o Museu e os prédios históricos daqui. Os locais são fechados nos finais de semana e feriados. Em qualquer cidade turística, estes locais funcionam para visitação. A gente acaba afastando as pessoas daqui”, afirma ela.

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