São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Março | 2015
Ano XXI - N° 226
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Por que estudar o passado?
Vivemos em um mundo onde tecnologia e globalização são as palavras que o define. Vendo tais transformações, surge a pergunta: de onde vieram estas ideias? Globalização, bombas atômicas, satélites, internet, enfim, de onde vêm essas "coisas"? Será que têm relação com o passado? Enfim, por que estudar o passado?
O período primitivo foi o mais extenso que conhecemos na história da humanidade. Neste período surgiram nossos primeiros antepassados. Daí para frente a evolução foi diária, e a cada dia ficamos materialmente e fisicamente diferentes. O desenvolvimento da mente e a acumulação das experiências e conhecimentos nos forneceram o direito de pensar. Não podemos negar o aperfeiçoamento dos instrumentos, utensílios domésticos e outros atrativos criados para levarmos uma vida moderada e luxuosa.
Na Era Medieval, respeitávamos as forças da natureza, acreditávamos na vida após a morte, enterrávamos nossos mortos com suas roupas, enfeites e oferendas. Também surgiram várias religiões e seguidores nesta era, e dependendo da região, as religiões tinham total domínio sobre a política e a vida das pessoas. Isso não mudou muito na nova era.
Na Idade Média, muitas vezes, associada à pobreza, perseguições religiosas e políticas. Nada mudou na nova era, continuamos a assistir as guerras das religiões, a corrupção política, assassinatos sem explicações, terrorismo, a falta de educação e a má distribuição de renda e de alimentos. Mesmo assim, os intelectuais, artistas e a ciência acreditam que evoluímos muito. Realmente, estamos testemunhando uma nova era de seres muito mais inteligentes, mas daí para sábios, falta muito. A verdade é que não rompemos de vez com as essências das eras anteriores.
Sintetizando o que pensam alguns estudiosos, que socializaram seus conhecimentos via Internet, podemos afirmar que, na nova era estamos vivendo uma evolução espantosa na eletrônica. Os objetos criados facilitam demais a nossa vida, porém, a tecnologia está fazendo com que as pessoas se tornem muito acomodadas e sedentárias. O que um dia foi chamado de trabalho, hoje, chamamos negócio. Se analisarmos profundamente todas as épocas, vamos caracterizar a nova era como materialista, sustentando que as mudanças da ciência, da literatura e da filosofia são apenas uma parte da tendência geral do distanciamento da sociedade em direção ao capitalismo, que resultou no aparecimento de uma classe burguesa que dispunha de tempo para viver bem e não olhar o que parecia na época primitiva, de fácil solução. Uma época onde havia uma liderança, onde se organizavam em hierarquia para compartilhar melhor os alimentos. Hoje, a fome do poder e a miséria humilham todos nós. Podemos dizer que o progresso científico realizado tem sido, na verdade, bem menos original do que se supõe. Desta forma, muitos de nós começamos a pensar que o termo nova era vem sendo por demais sobrecarregado com uma apreciação positiva, automaticamente desvalorizando as outras eras. Estamos em um mundo não da nova era, e sim, da "Modernidade", de caráter mais neutro e que o estabelecia como uma passagem da Idade Média para Idade Moderna. Depois do que hoje parece ter sido apenas uma fase de saudáveis questionamentos e de conceitos consagrados, mas pouco aprofundados, a nova era vem sendo reafirmada como um período de enorme importância na história do planeta, da indústria, da comunicação, da eletrônica e da preguiça, pois, a cada dia, estamos inventando formas de ganhar sem trabalhar. A quantidade de estudos sobre a nova era e métodos de vida, que vem aumentando a cada dia, seja a que conclusões venham a chegar, somente pelo seu volume, evidencia que é uma polêmica ainda muito viva, e que é rica o bastante para continuar atraindo atenções. É hora de mudar nossos conceitos, aprimorar nossa inteligência, trazendo a sabedoria de viver em harmonia, desejando a felicidade do próximo e convivendo em equilíbrio com seu Eu interior em paz. Parece que o Dr. Google conhece tudo e a todos.
No final da era primitiva, a organização social se baseava em pequenos grupos unidos por laços familiares. Com o passar do tempo, a vida em grupo evoluiu e começamos a nos organizar socialmente. Havia uma divisão simples do trabalho, de acordo com a idade e o sexo. As mulheres cuidavam das crianças que, juntamente com elas, eram responsáveis pela coleta de frutos e raízes. Os homens caçavam, pescavam e defendiam o território, sempre realizando as tarefas em grupo. Neste período respeitava-se uma hierarquia. Tudo o que era caçado, pescado ou coletado era dividido. Nos dias de hoje isso não acontece e, mesmo com o domínio da agricultura, convivemos com centenas de pessoas, diariamente, sofrendo e morrendo de fome.
Grandes evoluções chegaram com a escrita: o valor do ouro, o poder da moeda, a filosofia, a indústria. Só que com grandes mudanças vêm graves problemas. Problemas como guerras, prostituição, grandes ambições, era comum acontecer em toda parte do mundo. O homem estava perdendo o controle e, quase que a sanidade, por conta de ambições desmedidas na busca de poder e riqueza. Exemplos de grandes ambições: Stalin e Hitler, cujos desmandos estão influenciando alguns governantes atuais sem escrúpulos.
Respondendo a indagação "POR QUE ESTUDAR O PASSADO?", encontramos na Internet, a melhor resposta: “Porque é através dele que é possível entender o que está acontecendo no mundo hoje". De onde surgiram as rivalidades entre os países, como o homem conquistou o espaço, sem falar que ao estudar o passado, além de entender os avanços tecnológicos, aprendemos lições para a vida. Ninguém hoje seria capaz de matar dois milhões de pessoas em campos de concentração, ou seria? A Ucrânia poderá ser o estopim da 3ª Guerra Mundial.
Por exemplo, não podemos esperar que a sociedade valorize o idoso, que faça cumprir seus direitos, sem antes tentar mudar certas representações que se tem do idoso, como a de que ele é um não-ativo, não-feliz, não-autônomo, não-saudável, não ocupado e, por isso, não tenha nada a contribuir com a sociedade.
Com o fim da 2ª Guerra Mundial, o mundo se viu diante de um novo conflito: a Guerra Fria. A antiga União Soviética e os EUA, socialista e capitalista, disputando quem dominaria o mundo. Nesta disputa, apareciam os mais diversos: mísseis, ida do homem à Lua, satélites, entre outros. Diante disso, pode-se observar que tais avanços, há sessenta anos, mudaram a vida da população. Hoje, as guerras, como a que está acontecendo na Síria, usam tais artifícios de maneira "natural". Os terroristas do Isis são párias da sociedade mundial atual.
Antes de ser assassinado covardemente por um fanático sulista, Abraham Lincoln já defendia um governo do povo, pelo povo e para o povo, enquanto, hoje, no Brasil, temos um governo dito do povo, pela coligação partidária e voltado exclusivamente para os interesses dos corruptos e corruptores. Por conta disso, as nossas cidades se tornaram cemitérios de veículos automotores, onde existe mobilidade urbana somente para os motociclistas, futuros clientes dos hospitais subsidiados pelo sistema SUS, com taxa elevadíssima de mortandade, além de engrossarem o número de deficientes físicos, por conta dos acidentes de trânsito evitáveis.
VIVA NO PRESENTE. NÃO SE PARALISE PELO PASSADO! Há um ditado que diz: “A única coisa constante na vida é a mudança.” “A maioria das pessoas acredita que isto é verdade. À medida que avançamos com a nossa vida, as pessoas que conhecemos, as coisas que vemos e as emoções que sentimos nunca permanecem as mesmas. Impreterivelmente, as pessoas que conhecemos hoje, não serão o mesmo amanhã por causa do simples fato de que elas cresceram e ficaram um dia mais velhas. As coisas que conquistamos, que adquirimos ou que ajudamos a construir podem ser retiradas apenas num piscar de olhos. Até mesmo as nossas emoções são, muitas das vezes, imprevisíveis. Aquilo que sentimos exatamente de uma determinada forma hoje, muito provavelmente não poderá ser sentida da mesma forma novamente. Neste mundo confuso, nada é permanente a não ser a própria mudança.”
Fonte: http://www.escolapsicologia.com/viva-no-presente-nao-se-paralise-pelo-passado/.
Colaboração: Jonas Manoel Machado – Advogado – OAB/SC 5256 – E-mail: drjonas5256@gmail.com

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