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Edição Dezembro | 2014
Ano XX - N° 223
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Saber ouvir

Todo final de ano tudo se repete. Até parece que ficamos mais humanos. As confraternizações são inúmeras. É no trabalho, nos clubes e associações, e em casa. Trocam-se presentes, afagos, abraços, sorrisos e lágrimas.
Confraternizar é isso. Ser irmão. Pelo menos é o que significa a palavra fraterno implícita em confraternização. Ser fraterno em conjunto, em grandes doses é o maior desafio que a humanidade ainda não conseguiu vencer. Como explicar o ódio que grassa na Faixa de Gaza? As barbáries como a mídia nos mostra todos os dias? O ódio, a inveja, o orgulho, a empáfia, a arrogância são violências próprias do mundo humano subdesenvolvido espiritualmente. Assim como as boas ações, os bons sentimentos, a vontade de contribuir para melhorar a vida do próximo, não necessariamente pela contribuição financeira, mas por coisas simples que tocam o coração da gente, são virtudes próprias do ser humano que evolui no aprendizado espiritual.
Saber ouvir, saber escutar o coração do próximo, suas angústias, seus medos, seus desejos de melhorar, de progredir na vida material, porque sem dinheiro ninguém vive, é algo simples, mas ao mesmo tempo difícil de ocorrer. Na pressa pela sobrevivência, atropelamos a alma do próximo e não temos paciência para sermos o muro das lamentações. Nessas horas é que devemos confraternizar. Sermos irmãos e escutar o que o próximo tem a dizer. Saber ouvir. É tão simples e complicado ao mesmo tempo.
Saber ouvir é simples. É saber escutar com o coração. É prestar atenção com os ouvidos da alma. É que assim, escutando com a alma, podemos contribuir para a felicidade do próximo. Simplesmente por saber ouvir. Fique calado e deixe o seu interlocutor, sua interlocutora se
expressar. Não interrompa. Depois, quando o próximo terminar de falar, talvez nem precise você falar alguma coisa. Escutando com a alma, você saberá se é oportuno romper o silêncio. Saber ouvir é complicado porque nem sempre temos a serenidade para escutar o próximo e perdemos o equilíbrio.
Ter equilíbrio é fundamental para que possamos prosseguir em nossa caminhada fraterna, onde a confraternização não venha à tona somente no Natal. Para que tenhamos o espírito natalino em todos os 365 dias do ano e saibamos escutar com nossa alma o coração do próximo.
(*) Doutor em Engenharia de Produção – pguilhon@hotmail.com

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