São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Setembro | 2014
Ano XX - N° 220
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FIB – Felicidade Interna Bruta Paulo de Tarso Guilhon
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Tudo tem uma razão de ser

Imaginar porque somos o que somos, querer saber o futuro que nos espera. Viver como a vida nos apresenta, ou procurar um sentido para nossa existência? Perguntas que fazemos quando ainda não entendemos que tudo na vida tem uma razão de ser.
Felicidade é poder buscar dentro de si a cura de nossos dilemas. Ansiedade não é somente a proximidade de uma decisão, a busca pela melhor solução. Os caminhos do futuro são percebidos melhor pelo nosso íntimo. Escutar o que diz nossa essência, ouvir a solução natural, a que vem do coração, é a melhor forma de enfrentarmos os desafios da vida.
São tantos os desafios, tamanhas as dificuldades, que às vezes nos surpreendemos da magnitude da dor que trazem consigo se não as trabalharmos, pacientemente, no fundo da alma. As dores da alma que nos afligem podem sim ser superadas quando nos recolhemos ao silêncio de nossa existência. Quando reconhecemos que não somos somente cabeça, tronco e membros.
Einstein quando tentava vislumbrar um caminho natural para alguma coisa que o afligia costumava se isolar em si. Prisioneiro em seu quarto comia as refeições que eram deixadas à sua porta. Tentava e tentava a solução para a equação que o atormentava. Então parava, abandonava as tentativas e se isolava no silêncio da alma. Mergulhava profundo. Por isso disse, certa vez: “tento 99 vezes e não chego a lugar algum. Paro de pensar, mergulho em profundo silêncio e eis que a verdade me é revelada”.
Parar e perceber como disse o catarinense Huberto Rohden, companheiro de Einstein na Universidade de Princeton, que “é preciso trocar o espírito da força, pela força do espírito”. Aí, resume-se a solução para esses dias tão conturbados, pela busca da sobrevivência, pela falta de irmandade entre os seres humanos, pela crueldade latente.
Perceba as notícias. Sempre as mesmas na crueldade que invade nossos lares e banaliza a existência. Crianças que são mortas pelos próprios pais, idosos maltratados, uma crueldade sem limites. O que será que está faltando para que a humanidade possa ser menos cruel, mais humana?
A falta de amor nos lares, a ausência de limites, o distanciamento dos problemas familiares levam ao pior dos sentimentos: o da insensibilidade. Quantas vezes você já se decepcionou porque o colega de trabalho, que já foi tão cordial, puxou seu tapete?
Assim é a vida. Lares sem amor criam seres humanos sem compaixão. Capazes de tudo. Desde prejudicar o próximo no ambiente de trabalho e até mesmo, em uma atitude insana, tirar a vida do próprio filho, ou maltratar idosos.
Parece que estamos vivendo uma epidemia da maldade. A solução está no interior de cada um. A justiça humana nem sempre faz justiça e pode acreditar que não se deve levar a vida na base do olho por olho, dente por dente. Mas, a justiça divina tudo percebe. Um dia vem a cobrança. Por mais que possa doer, um dia nos tornará melhores, mais humanos, pertos da essência divina.
(*) Doutor em Engenharia de Produção – pguilhon@hotmail.com

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