São José, Santa Catarina, Brasil
12 de maio de 2024 | 15:05
Edição Agosto | 2013
Ano XIX - N° 207
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Vivemos uma realidade nada virtual
Se vivemos em um mundo que nada mais é do que uma Matrix ilusória, longe ou perto do enredo do filme Matrix, não custa nada pensar sobre as palavras ditas pelo poeta João Cabral de Melo Neto, em O Artista Inconfessável: "Fazer o que seja é inútil. Não fazer nada é inútil. Mas entre fazer e não fazer mais vale o inútil do fazer"! Qualquer bom cinéfilo sabe que no filme acima mencionado, a Matrix é um mundo dos sonhos gerado por computador, um gigantesco sistema de realidade virtual que simula o nosso mundo como é hoje e conecta toda a humanidade adormecida, mantida sem consciência de sua própria realidade. Todas as pessoas do planeta (exceto um grupo de rebeldes que habita o subsolo da Terra) foram escravizadas há uma centena de anos, depois de uma sangrenta batalha que foi vencida por máquinas dotadas de inteligência artificial. Os humanos são utilizados como fonte primordial de energia pelas máquinas, impossibilitadas de usarem a energia solar, que não penetra mais na atmosfera. O sistema Matrix é muito bem feito, e possui salvaguardas contra espertinhos que tentam dominá-la por se acharem muito independentes. Aliás, toda a ideia por trás da Matrix é alimentar a ilusão de que você está sozinho, de que você é uma unidade (individualidade). Aqueles que buscam dominar a Matrix apenas através dos efeitos físicos (Siddhas, exteriorizando a força mental) perdem o contato com a intuição, com a sensibilidade que o faria ver o quanto somos interdependentes da energia circundante, seja de uma pessoa, um animal, uma planta... Até mesmo os que alimentam a ilusão de que estão acima da Matrix e a manipulam a seu favor estão apenas atuando em outro nível de software dentro da própria Matrix. Seria o equivalente à pessoa que passou a vida trabalhando com o Paintbrush migrar para o Photoshop. Se ela não conhece de computador vai pensar que está usando outro sistema operacional, quando está ainda dentro do Windows, sujeito às mesmas falhas e travamentos, só que com muito mais ferramentas e opções. Por conta disso, os sábios nos ensinam é que devemos buscar a liberdade, mas com responsabilidade e humildade, sabendo que não se pode abarcar o mundo com as pernas. Use apenas o que de fato aprendeu. Construa com as ferramentas de que dispõe. Domine-as, enquanto estuda para aprender mais e mais coisas, e assim alie teoria à prática. Isso não significa abandonar a ideia de um dia sair da Matrix, mas sim viver o momento, dia após dia, construindo sua estrada para a evolução. Quanto mais se estuda, mais se sabe que muito ainda se tem para aprender e, principalmente, botar em prática. O conhecimento do ato é muito mais importante que o ato em si, mas não prescinde (dispensa) o ato. Conhecer o significado de um ritual e meditar nele é muito mais importante que fazer o ritual.
Diante do caos existente nessa velha e podre sociedade brasileira, onde a corrupção, as drogas, o nepotismo, o clientelismo, a imobilidade urbana, as coligações partidárias espúrias, os postes e os políticos desonestos tomaram de assalto as instituições públicas e as paraestatais e, principalmente diante desse desgoverno que comanda uma Matrix descontrolada e espionada por agentes estrangeiros, tudo isso, fez com que a juventude revoltada, que não consegue ver qualquer luz no fim do túnel, saísse às ruas sem comando definido, em busca de passe livre, segurança, mobilidade urbana, educação, saúde, prisão para os “mensaleiros” e pela existência efetiva de um estado democrático de direito. Diante desse cenário assustador, temos que voltar a lembrar de um tempo onde qualquer hora do dia era fim de tarde com cheiro de café, de bolo de fubá e de outros alimentos saudáveis. Tempo em que tudo girava em torno de coisas tolas, mas consideradas tão importantes. Não podemos esquecer de sentir, cheirar, parar para olhar, parar para viver algo e se surpreender. Nada disso acontece mais de forma natural. Felizmente, a Rede Mundial de Computadores (Internet), ou seja, a nossa Matrix traz algumas respostas, principalmente, por intermédio das redes sociais. E por que não nos surpreendemos, nem sentimos, nem vivemos, nem cheiramos? Resposta da Matrix atual: “Porque esperamos demais, acomodados em expectativas que já vem enlatadas e totalmente fabricadas, com os conservantes da mais pura esquizofrenia social; presos a valores ridículos e insanos, que nem temos tempo de repensar, pois não se pode enxergar azul num mundo só de amarelo. Vivemos no piloto automático sempre, fazendo só "o que deve ser feito", o que dá orgulho à sua família ou ao seu ciclo social ridículo e limitado, só para satisfazer essas expectativas pré-fabricadas e prontas para o consumo. Nesse ponto já se esquece que nosso coração também tem voz, que podemos abandonar o caminho trilhado à qualquer momento, sem dever nada a ninguém e sem ater ao orgulho, que é um valor que destrói muitas almas. Como disse a poetisa: "Lúcidos? São poucos" Céus! Vejam quantos sonâmbulos andam nas calçadas; quantos mortos vivos dirigem seus veículos do ano; Veja, veja com horror as pessoas de terno que correm apressadas pelas ruas, como quem corre num pesadelo, sem saber do quê! Conseguiram industrializar até a vida. Já é tempo de ser lúcido. Não se submeta, acorde!”
Nesse contexto sistêmico, voltando para o mundinho de São José-SC, tem-se a dizer que, de quatro em quatro anos a população vai às urnas para depositar “Confiança, Credibilidade e Esperança...” naqueles que pretendem ser governantes de sua cidade. O QUE É SER UM BOM PREFEITO? Resposta da Matrix: “1º colocar gente honesta e competente nos cargos de responsabilidade, se possível sem vínculo político; 2º tornar as contas e atos da administração transparentes; 3º cancelar o concurso público sob suspeita; 4º parar de nomear apaniguados para comporem os Conselhos Municipais; 5° não dar sequência a contratos milionários que são contestados judicialmente ou pelo tribunal de contas, a fim de poupar que o patrimônio do Município seja transferido para particulares; 6° dar o exemplo pessoal como autoridade do Município, ou seja, não beber a ponto de ficar embriagado, não ser mentiroso, não ser promíscuo, respeitar a família sob todos os aspectos, não ser desonesto e achar que ninguém vai ficar sabendo dos trambiques, não fazer acertos em detrimento do Município, não pagar veículos de comunicação para se livrar de críticas, enfim, que seja um homem de verdade. Que a dignidade seja o caminho escolhido; 7° dar prioridade para a Educação - Valorizar a figura do professor e, sobretudo valorizando seu salário. O professor, como qualquer servidor público a serviço da sociedade, precisa se sentir reconhecido pela administração pública, não se pode cobrar de uma classe trabalhadora sendo que seu salário mal dar para as necessidades básicas do dia-a-dia e deixar de ser hipócrita; 8° excluir qualquer ato ou atitude que lembre alguma coisa como perseguição política. O prefeito que persegue, maltrata e até mesmo demite, aquele servidor humilde, honesto, simplesmente porque este tem opinião, pensamento diferente da sua. A liberdade de expressão há de ser respeitada dentro daquilo que se identifica de respeito mutuo; 9° um bom prefeito é aquele que é administrador, empreendedor e busca soluções para o desemprego é uma meta não a ser buscada, mais sim alcançada. Busca permanente por parcerias empresariais e todos aqueles que podem e têm capacidade financeira de investir no município; 10° e por ultimo um bom prefeito não é aquele adorado, idolatrado, e sim, aquele respeitado. O bom prefeito é aquele que têm consciência de seu poder perante a opinião do povo; o bom prefeito é aquele que se esforça para ser honesto, sem que para isto tenha que ser humilde; o bom prefeito sabe ouvir, observar, para somente daí tomar as decisões importantes, há de ser esperto muito mais que inteligente, é aceitável admitir erros de um bom prefeito, mais a burrice vem de burro, jumento, esta ninguém aceita. O bom prefeito, principalmente os de cidades pequenas, é aquele que anda sempre sem dinheiro no bolso, o bom prefeito é aquele que é bom sem ser idiota, sem ser pateta, o bom prefeito é raro, sua existência incomoda, ou será que ele não existe?”.
Felizmente, em São José, não temos um Prefeito reeleito, mas uma Prefeita escolhida pela maioria dos eleitores que lhe deu inúmeros votos de pura confiança, por ter sido considerada a única opção que restava aos cidadãos e cidadãs josefenses de bem, como forma de eliminar do cenário político de então, os “Odoricos Paraguaçus”, que continuam “rondando a carniça”, na expectativa de retornarem ao Quartel de Abrantes, caso tudo continue como antes. Quem viver verá!
Jonas Manoel Machado – Advogado – OAB/SC 5256 – E-mail: drjonas5256@gmail.com

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