São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Julho | 2012
Ano XVIII - N° 194
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Porque somos Barriga Verde? (parte 01)
Em meus alforjes cibernéticos achei um texto interessantíssimo sobre a história do nosso estado Catarinense, de autoria do colega Wanderlei Salvador, do Jornal Barriga Verde, e vou dividir em partes para contar essa interessante história... Acompanhem este fato da nossa TRADIÇÃO BARRIGA VERDE:

Clique na imagem para ampliar.
“Corria o ano de 1692, quando piratas ingleses retornavam à Ilha de Santa Catarina para se vingarem de Dias Velho, que anos antes os havia expulsado de lá. Numa inesperada noite, os corsários desembarcaram e atacaram o povoado, prenderam a família do idoso governante e o mataram na presença de sua família, com um tiro a queima roupa. Esse trágico acontecimento desorganizou a colônia e seus filhos resolveram voltar para a vila de São Paulo.
Era um tempo de incertezas e navios franceses, ingleses e espanhóis atacaram, sendo que alguns até se fixaram na costa catarinense, cujo limite ainda não estava bem definido. Pela resolução de 5 de agosto de 1738, o governo da metrópole determinou que o sargento mor de batalha (brigadeiro), José da Silva Paes, passasse a Ilha de Santa Catarina e nela levantasse uma fortificação. No dia 07 de março de 1739, Silva Paes tomou posse do Governo e organizou a Vila, com suas repartições militares. Surgiu então o lendário “Regimento Barriga Verde”, composto por soldados artilheiros e fuzileiros de 4 companhias.
Essa unidade pouco a pouco foi se desenvolvendo e recebeu a alcunha de “Barriga Verde”, devido ao peitilho verde característico de seu uniforme. Suas provas de lealdade, coragem, disciplina, galhardia, honradez e bravura enchem de orgulho a história militar brasileira desde aqueles saudosos tempos imperiais até a presente data, espalhando o dístico a todo habitante do Estado de Santa Catarina.
Além de defenderem a costa das incursões navais inimigas, os valentes soldados “Barriga Verde” ficaram no fogo cruzado entre a linha divisória do tratado de Tordesilhas, na contenda que envolvia os reinos de Portugal e Espanha no território catarinense. Foi assim que nos novos tratados entre as duas nações acontecia um batismo de sangue entre o lendário regimento Barriga Verde.
Gomes Freire de Andrade, demarcador português, tendo visitado Desterro (Florianópolis) seguiu ao sul, por terra, eis que os valentes índios missioneiros estavam causando terríveis ameaças à linha fronteiriça na província de São Pedro do Rio Grande do Sul. Uma fração desse regimento então foi deslocada para acompanhar e proteger a missão tomando parte na campanha com grande denodo e disciplina, marchando por terra para o Rio Grande do Sul em 1753. Outra parte foi mandada por mar, em duas sumacas – pequenas embarcações da época – cumprindo ordens reais, para acompanhar e proteger outros soldados e colonos açorianos, com destino ao Rio Grande do Sul, mas uma terrível tempestade afundou e esmagou todos contra os penhascos, sobrevivendo apenas 77 pessoas. Por isso, em Florianópolis, o lugar hoje é chamado de “Naufragados”.
Nessa época chegava a lha uma virtuosa senhora, natural de Santos e se chamava Joana de Gusmão. Irmã de Bartolomeu de Gusmão, inventor de Balões, e Alexandre de Gusmão, notável diplomata...”
Continua na próxima edição!

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