São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Abril | 2012
Ano XVIII - N° 191
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Mari Vieira fala das disputas internas no PMDB
“Se tivessem feito conforme o Estatuto, eu te diria que teria ferido a democracia. Mas, não foi desse jeito”

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Mari Vieira, a nova presidente do PMDB em São José, afirma que irregularidades teriam justificado a não homologação do resultado da chapa vencedora, que obteve quase 90% dos votos, em convenção que ocorreu em janeiro

Oi São José – O que muda no PMDB agora que você está à frente do Partido? O que você pretende fazer como líder da sigla em São José?
Mari Vieira – Bom, a frente do partido, hoje, não muda nada. Essa comissão provisória tem a missão de unir o Partido e isso já está se consolidando. No momento, a comissão contempla cinco vereadores, o prefeito e a primeira suplente, que sou eu. Estamos fazendo reuniões toda semana com os vereadores, nos organizando para a eleição. O quadro que está se apresentando é de candidatos fortes, mas é claro que queremos dar continuidade a esse trabalho que já está acontecendo à frente da Prefeitura de São José. Nós queremos reeleger o prefeito.

Oi SJ – E sobre o episódio da convenção que aconteceu recentemente, em que uma chapa foi eleita com quase 90% dos votos, mas o resultado não foi homologado pelo diretório estadual. Qual a sua opinião a respeito?
Mari – O que eu tenho a dizer é que houve uma eleição em que o resultado da chapa que ganhou não foi homologado pela executiva estadual. Não havendo consolidação dessa eleição, a executiva achou por bem criar uma comissão provisória. Não posso dizer exatamente que foi isso ou aquilo, pois não participei dessa reunião e só fui comunicada que seria a presidente do Partido. Quando o PMDB me deu essa missão de estar à frente da comissão provisória, eu tive que assumir, como partidária que sou. Estou aqui para unificar o Partido. Em política, você não pode construir nada sozinho. Às vezes nós temos que deixar os nossos sonhos de lado para seguir algo maior, que hoje são as eleições.

Oi SJ – Mas, algumas pessoas ligadas ao Partido disseram que essa atitude era uma arbitrariedade, pois a eleição ocorreu dentro de todas as normas estatutárias. A Senhora discorda de que foi um desrespeito à democracia?
Mari – Se realmente tivesse acontecido da forma como está no Estatuto do PMDB, eu diria que teria ferido a democracia sim. Mas, não foi. O que aconteceu não está de acordo com o Estatuto do PMDB nacional. E esse fato já ficou pra trás dentro do PMDB.

Oi SJ – Você considera o atual modelo de gestão satisfatório para o município? Se você fosse prefeita, faria algo diferente?
Mari – A atual administração é vitoriosa, não tem como negar isso. É só sair pelas ruas e olhar o que era São José há quatro anos. Se fosse prefeita, continuaria nessa linha. É claro que cada candidato vai ter as suas ideias. Quantas ideias que para por em prática, teve-se que lutar muito, passando até por brigas com a Câmara, que todo mundo sabe que parou e não deixou o processo seguir. Hoje eles tomaram consciência que se ficar travando projetos na Câmara, o município não cresce. E não é o prefeito que perde. É o povo josefense, a comunidade. Os vereadores também acabam perdendo. Então, eu continuaria a grande maioria do que está sendo feito, uns 80%. Mudaria alguma coisa para ter uma gestão com a minha marca. A grande maioria dos projetos em andamento na atual administração são projetos de sucesso e que têm que ter continuidade. E é por isso que nós queremos a reeleição.

Oi SJ – E como você vê a participação da mulher dentro do Partido e na política josefense como um todo?
Mari – Bom, eu como mulher sou defensora das mulheres (risos). Eu não gosto dessa cota de 30% pras mulheres, aliás, nem de cota em lugar nenhum, porque cria barreiras. Mas, pra essa eleição, a cota tem que ser cumprida. Nós estamos fazendo um movimento dentro do PMDB para criar o PMDB Mulher, do qual eu já fui presidente. Vamos montá-lo de novo e fazer um trabalho voltado para as mulheres, mostrando a elas a sua capacidade e importância no processo político. É importante trazer as ideias das mulheres para dentro de um partido político, mostrando a sua força, sensibilidade, e o quanto elas podem ajudar a mudar. Mudar São José, mudar Santa Catarina, mudar o nosso Brasil e esse mundo. É só olhar e ver onde as mulheres estão chegando na política. Nós temos aí nossa presidente. Isso deu uma força maior pra mulher sair às ruas. Então, é essa força que eu quero levar pras mulheres do PMDB, trazendo-as para a nossa campanha eleitoral e mostrando a diferença que elas podem fazer. Nós só conseguiremos crescer e transformar alguma coisa no mundo através da política e com a força das pessoas.

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