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Edição Agosto | 2011
Ano XVII - N° 183
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Moacir da Silva
Feliz Dia dos Pais!

No dia 14 de agosto, comemoramos o Dia dos Pais. Sei que muitos irão dizer que se trata de uma data meramente comercial, pois o dia dos pais é todos os dias. De certa forma, é mesmo. Mas, eu prefiro acreditar na teoria que diz que o Dia dos Pais, assim como o Dia das Mães, foi criado para fortalecer os laços familiares e o respeito por aqueles que nos deram a vida.
Nos dias de hoje, onde os compromissos familiares, muitas vezes, são deixados em segundo plano, fica ainda mais evidente a importância de uma data específica. A modernidade trouxe-nos muitos benefícios, mas, por outro lado, nos tirou o que eu, particularmente, considero o mais importante, o convívio familiar.
Muitos passam semanas sem trocar uma palavra com os filhos, chegam tão cansados que preferem trancar-se no quarto em frente à televisão e permanecer num solitário silêncio. Quantos filhos preferem a companhia de um amigo, ou pior, de um computador, do que uma conversa com seu pai.
Mas não quero aqui levantar as falhas na relação entre pais e filhos, mas sim, ressaltar a importância do convívio entre ambos. Precisamos resgatar os valores familiares. Um almoço em família, um passeio no fim de semana, assistir a um filme juntos, isso tudo faz com que a cumplicidade fique ainda maior.
Precisamos entender que, muitas vezes, nossos pais precisam mais de nossos colos do que nós dos deles. Já fica sob a responsabilidade dele a nossa educação, o nosso conforto, a nossa saúde... Claro que há as exceções, mas prefiro falar da maioria.
Em fevereiro último, eu perdi meu pai. Apesar de todo sofrimento, eu agradeço a Deus por ter colocado na vida da minha família a doença do meu pai, porque foi através dela que conseguimos nos reaproximar dele. Não que tivéssemos nos distanciado, mas com a correria do dia-a-dia, acabamos não tendo o convívio que gostaríamos de ter. Mas durante todo o tratamento, eu e meus irmãos decidimos que, naquele momento, quem precisava de todo carinho era ele. Invertemos os papéis, passamos a ser “pais”, dando a ele todo o carinho e atenção que ele precisava. Essa foi a forma de agradecer por toda a dedicação. Ele nos deu muito mais do que a vida, ele nos ensinou a sermos homens honrados e, acima de tudo, justos.
Filhos saudáveis e equilibrados dependem de uma boa estrutura familiar e de boas referências. Muitas dores e traumas que carregamos a vida toda têm relação direta com experiências mal resolvidas em nossa infância. Por isso, destacamos aqui tantos lindos exemplos de referências fortes e positivas passadas aos filhos e que podemos constatar em nossa realidade.
Queridos pais, dêem a seus filhos o melhor de seus valores éticos e de amor, porque todo o resto será conquistado pela força que emerge desta realização interna.
Enfim, gostaria de desejar a todos os pais um ótimo dia e dizer a todos os filhos que valorizem seus pais. Na hora da tempestade, quem estará sempre ao seu lado serão seus pais e mães.

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