São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Julho | 2011
Ano XVII - N° 182
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Da polêmica entre o criacionismo e o evolucionismo

O professor Isaac Epstein do Labjor/Unicamp e da Universidade Metodista de São Bernardo do Campo, ao discorrer sobre a polêmica entre o criacionismo e o evolucionismo, assim se expressa: “Apoiando o criacionismo radical está a fé religiosa que é baseada nos textos bíblicos. O evolucionismo é apoiado em evidências cosmológicas, geológicas, arqueológicas e antropológicas. Sua negação envolve a recusa em aceitar uma boa parte das ciências naturais, principalmente as descrições da história do planeta e da vida. O quadro da evolução biológica da transformação das espécies por geração de variedade e seleção por aptidão à sobrevivência, inaugurada por Darwin, apresenta alguns pontos obscuros ou ainda não totalmente absorvidos pela teoria da evolução, mas é geralmente aceito em suas linhas gerais pela totalidade dos cientistas. A sociobiologia apresenta alguma evidência empírica a favor da idéia da origem de "baixo para cima" de alguns traços valorizados da ética humana. Com isto, de algum modo, traz para o campo da pesquisa científica, se bem que em outro registro, alguns aspectos da obsoleta polêmica entre a criação e a evolução.” (Fonte: http://www.comciencia.br/200407/reportagens/15.shtml).
A imprensa brasileira tem abordado temas polêmicos que não agradam a gregos e troianos, a saber:
1. STF libera Marcha da Maconha no Brasil: os oito ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) foram unânimes em liberar as manifestações pela legalização das drogas, como a Marcha da Maconha, no Brasil. Eles as consideraram um exercício da liberdade de expressão, e não, apologia ao crime, como anteriormente;
2. STF decidiu favorável à união estável entre pessoas do mesmo sexo: o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, pela primeira vez na história, sobre o mérito de uma questão controversa: o regime jurídico das uniões estáveis previsto no Código Civil, que passou a ser estendido aos casais homossexuais;
3. Movimento ‘SlutWalk’ chega ao Brasil: um protesto que começou no Canadá e vem ganhando as ruas de vários países do mundo chega ao Brasil. Conhecido como ‘SlutWalk’, a Marcha das Vagabundas (ou das vadias, como vem sendo traduzido) teve origem em Toronto, no Canadá, quando alunos de uma universidade resolveram protestar depois que um policial sugeriu que as estudantes do sexo feminino deveriam evitar se vestir como “vagabundas” para não serem vítimas de abuso sexual ou estupro;
4. Juiz Federal decide contra cotas: por entender que estabelecer cotas para negros nos vestibulares viola o princípio constitucional da igualdade, o juiz Carlos Alberto da Costa Dias, da 2ª Vara Federal de Florianópolis, concedeu a um estudante o direito de concorrer a todas as vagas em disputa no próximo vestibular da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A decisão vale apenas para o autor da ação. A UFSC pode recorrer. No entendimento do juiz, o maior obstáculo ao acesso do negro ao Ensino Superior não seria a condição de negro, “mas o fato de o Ensino Público anterior ao vestibular ser de má-qualidade e a sua condição social, eventualmente, não possibilitar dedicação maior aos estudos. Se há dívida social – como de fato há – não é exclusivamente com o negro, mas com toda a universalidade dos que estejam socialmente em desvantagem”;
5. Decreto cria cotas em concursos públicos para negros e índios: essa é mais uma medida polêmica no Estado do Rio de Janeiro. O Decreto nº 43.007, do governador Sérgio Cabral (PMDB), instituiu 20% das vagas em seleções para negros e índios nos quadros do Poder Executivo e das entidades da administração indireta do Rio de Janeiro.
Algumas verdades precisam ser ditas, pois o dinheiro não é tudo na vida, considerando que se pode optar pelo ouro, as ações, os imóveis e os títulos bancários. Pode-se discutir qualquer tema somente no território da liberdade absoluta. Não se pode semear a discórdia, quebrar paradigmas, espicaçar padrões. Às vezes, as respostas que temos sobre os temas polêmicos não satisfazem. Por conta disso, as perguntas se tornam inevitáveis.
A religião não é pregada através de escolhas, mas sim, de imposições, que acabam agregando um contingente gigantesco de pessoas que crêem seguir o caminho correto, incontestável, milagroso, perfeito, rumo ao seu Deus imaterial, bondoso e infalível. Sou apenas um cidadão brasileiro, que tem consciência de que a Constituição deste País não me oferece grande coisa, muito menos qualidade de vida, haja vista que só tenho obrigações, tais como: pagar impostos, tributos, e ser qualificado como “classe média”. Quanto aos direitos, esses são privilégio dos excluídos. Somente o Senador Cristóvam Buarque soube distinguir certas palavras, que não saem do vocabulário da nossa classe política eticamente incorreta: “Desigualdade – A desigualdade é a distinção entre pessoas dentro do mesmo padrão social, econômico e técnico. Há desigualdade entre as pessoas que conseguem dispor dos bens e serviços essenciais, mas consomem quantidades e qualidades desiguais de bens e serviços não-essenciais. Em tempos normais, todos têm acesso à alimentação, à educação básica, à saúde, mesmo que sob formas e qualidades diferentes e mesmo que se distanciem muito na qualidade e no tipo de consumo supérfluo; Diferença – Significa a distinção entre os que participam de forma relativamente estável da modernidade, qualquer que seja sua posição, e aqueles que estão excluídos dela. A diferença ocorre entre os empregados do setor moderno e os desempregados permanentes; entre os que têm e os que não têm acesso aos bens e serviços essenciais. Há desigualdade entre os que comem um tipo ou outro de dieta satisfatória; há diferença entre os que comem e aqueles que passam fome. Há desigualdade entre os que se locomovem de automóvel particular e aqueles que usam transporte público eficiente; e os que não têm como pagar transporte de qualquer tipo; Excluídos – Talvez este não seja o conceito de mais difícil definição porque a exclusão depende dos desejos do sujeito e das possibilidades dos sistemas socioeconômicos. Os líderes representantes dos interesses das classes médias brasileiras insistem que também são excluídos porque não dispõem do padrão de consumo dos ricos. Mesmo reconhecendo as dificuldades de uma delimitação clara da linha que separa excluídos e incluídos, sobretudo pela dinâmica como mudam os gostos, desejos e possibilidades sociais, é possível diferenciar a "exclusão do acesso aos bens e serviços essenciais" e a "exclusão ao consumo do luxo e dos bens e serviços que vão além do essencial". Por mais que deseje correr em uma maratona, o corredor que não chegar ao final não se pode considerar um deficiente físico. Ainda que possa, é uma usurpação absurda considerar todos como deficientes físicos apenas para ter acesso ao pouco apoio que estes recebem; Incluídos – A definição de inclusão, apesar de difícil, tem uma simplificação em relação à exclusão. Se não é possível delimitar a legitimidade dos desejos das pessoas, é possível perceber a demanda que representa privilégios só possíveis pela concentração da renda e a restrição do acesso aos benefícios do progresso. O padrão de consumo de parcelas das classes ricas e médias só é possível a poucos. Daí a apartação como forma de garantir os privilégios daqueles que podem ser considerados incluídos. Além disso, tecnicamente, é possível observar que há pessoas com acesso ao mínimo essencial e pessoas excluídas até mesmo desse mínimo que o avanço técnico já deveria permitir a todos. “Por isso podemos considerar ambas excluídas”. Fonte: http://www.radiowanteds.com.br/teste/?p=2495
Os gregos já chegaram à conclusão de que foram excluídos da posse dos seus euros.
Colaboração: Jonas Manoel Machado Advogado E-mail: drjonas5256@gmail.com

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