São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Junho | 2011
Ano XVII - N° 181
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Saúde
 
Doenças Respiratórias: o mal do inverno
O inverno chega oficialmente em 21 de junho. Nessa mesma data é comemorado o Dia Nacional da Prevenção à Asma. No frio, a baixa umidade do ar, as mudanças bruscas de temperatura e o aumento da poluição do ar são os principais motivos de preocupação, especialmente para quem já tem doenças respiratórias crônicas. A época também provoca queda da imunidade das pessoas, tornando-as mais predispostas a desenvolver a asma. A doença atinge aproximadamente 16 milhões de brasileiros, com índice de mortalidade que chega a 3 mil pessoas por ano, segundo a Organização
Mundial da Saúde. Para entender melhor sobre as doenças respiratórias e como evitá-las, confira a entrevista com o médico pneumologista da Secretaria de Estado da Saúde, Roberto Hess de Souza.

Quais são as doenças respiratórias mais frequentes no inverno?
Rinite alérgica, asma, sinusite, bronquite crônica e enfisema.

Qual a causa dessas doenças?
Os responsáveis pelas infecções respiratórias agudas são os vírus (mais de 90% dos casos) e as bactérias. As reações alérgicas (rinite, por exemplo) são causadas, em sua grande maioria, pelos ácaros e microorganismos encontrados na poeira. A asma, doença genética, não tem cura, mas sim, controle.

Por que no inverno?
Nessa estação do ano há fatores que estimulam a ocorrência das doenças respiratórias como baixa umidade, resfriamento do ar, o contato com ácaros de roupas guardadas. Ambientes fechados e ventilação reduzida facilitam a transmissão dos agentes como o vírus, que fica suspenso no ar até 24 horas, e os bacilos até 48 horas. Se o ambiente for úmido favorece a proliferação do fungo.

Qual a diferença entre gripe e resfriado?
A gripe é causada pelo vírus da influenza. Caracteriza-se por um quadro de infecção mais intenso. Pode apresentar febre alta, dores no corpo, dor de cabeça e calafrios. Os sintomas de coriza, tosse e faringite podem ficar em segundo plano frente às manifestações sistêmicas mais intensas. Febre, diarréia, vômitos e dor abdominal são comuns em crianças mais jovens. Uma gripe mal curada pode resultar em sinusite ou pneumonia. O resfriado tem os mesmos sintomas, mas aparecem de uma forma mais branda.

Qual a eficácia e a importância da vacina contra a gripe?
A vacina é eficaz e efetiva. Só para se ter uma ideia, no ano de 2009, em Santa Catarina, 149 pessoas morreram com o vírus H1N1. Destas, 31 eram grávidas. Em 2010, depois da realização da campanha da vacina contra a gripe, morreram duas pessoas, uma delas, um jovem de 18 anos que se recusou a tomar a vacina. Em 2011, até o momento, não tivemos registro de morte em função da gripe. Com a campanha tivemos uma diminuição em torno de 35% em relação às doenças respiratórias.
A vacinação deve ser obrigatória em pacientes com asma, doenças cardiopulmonares crônicas, doenças renais, doenças que necessitam de uso contínuo de aspirina ou imunodeficiência.

Quem recebeu a vacina pode ter gripe?
A vacina da gripe objetiva imunizar contra a infecção de um determinado tipo de vírus, o Influenza, infecção das vias aéreas superiores com maior repercussão clínica. No entanto, existem vários sorotipos. Só a gripe tem três tipos. Por isso, todos os anos a Organização Mundial de Saúde descobre o vírus que está circulando e elabora a vacina para proteger a população.

Qual a população mais atingida?
Geralmente idosos e crianças. Na Terceira Idade apresenta-se a imunidade mais baixa, diabetes, doenças cardíacas, enfisema e bronquites crônicas.
As crianças são mais suscetíveis devido ao convívio em creches, onde uma contamina a outra, além do ambiente fechado.

Dicas para prevenir doenças respiratórias:
• Sempre deixar o ambiente ventilado;
• Lavar as mãos frequentemente durante todo o dia;
• Beber bastante água, mesmo sem sentir sede;
• Etiqueta da tosse (tossir no punho e no dorso);
• Evitar o contato de crianças sadias com pessoas com infecção respiratória;
• Evitar o acúmulo de poeira em casa;
• Lavar e secar ao sol mantas, cobertores e blusas de lã guardadas por muito tempo.
Fonte: Secretaria de Estado da Saúde – Ascom

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