São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Abril | 2011
Ano XVII - N° 179
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Entrevista Secretário Municipal de Assistência Social trabalha com foco em programas do Governo Federal
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Depois de 12 anos como presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de São José e Região, o advogado Paulo Roberto Vieira é agora secretário Municipal de Assistência Social. Paulo Roberto Vieira é um dos nomes do PT, Partido dos Trabalhadores, que veio fazer parte dessa nova fase de aliança da administração Djalma Berger. Em entrevista ao “Oi São José”, o secretário fala dos primeiros meses de trabalho.

Oi São José - Como o Senhor analisa esses três primeiros meses à frente da Secretaria de Assistência Social?
Pulo Roberto Vieira - Eu tenho dito que a Secretaria de Assistência Social passou a se chamar Secretaria de Desenvolvimento Social. Isso porque a intenção é buscar no governo federal o máximo de instrumentos sociais para o desenvolvimento do município de São José. Até dezembro desse ano vamos focar o trabalho em três grandes projetos: o restaurante popular, a criação de cooperativas de reciclagem e a construção de 250 moradias para famílias que vivem em áreas de risco.

OSJ - E como vai funcionar o restaurante popular?
PRV - Fomos conhecer as experiências em Chapecó e Joinville e conseguimos ver o sucesso do projeto. Em Chapecó, por exemplo, são servidas em torno de mil refeições por dia, por um valor de, no máximo, R$ 2,00 cada. O Governo Federal fornece toda a comida e a verba para construção e compra de equipamentos. O município tem que arcar com o terreno e os funcionários. Esse será o primeiro restaurante popular da Grande Florianópolis. É um dos exemplos do que podemos buscar junto ao Governo Federal.

OSJ - O que será feito da Casa Bom Samaritano, que hoje serve de apoio às famílias das pessoas que fazem tratamento no Hospital Regional?
PRV - A Casa Bom Samaritano atende uma demanda do Estado, pois quem fica naquela casa hoje são pessoas de outras cidades, e não, os josefenses. São pessoas que vêm de fora da cidade para tratamento aqui. Temos que dar assistência a essas pessoas, mas nós não podemos retirar R$ 720 mil por ano do contribuinte de São José para custear uma verba que deveria ser garantida pelo Governo do Estado. A intenção é negociar com a Secretaria Estadual de Saúde para garantir um espaço de apoio para essas pessoas que vêm de outras cidades para tratamento no Hospital Regional. A proposta é transformar aquela casa num abrigo para moradores de rua, que é um problema que vem crescendo cada vez mais na nossa cidade. Não precisamos nem de estatística para detectar a gravidade desse problema, basta caminhar pelo município que já podemos perceber.

OSJ - Como será o trabalho com os moradores de rua?
PRV - Tem um projeto do governo federal chamado 'Rede Rua' que dá toda a verba para a reforma do local e compra de equipamentos que auxiliem no atendimento aos moradores de rua. Não adianta pegarmos essas pessoas e dar um banho e um pouco de comida e deixar que eles voltem para as ruas. Para que isso não aconteça dessa forma, o projeto prevê programas de ressocialização. Além disso, vamos conversar com todo o empresariado josefense, da indústria e do comércio, para fazer um convênio que garanta emprego para essas pessoas. Nós também daremos passagem de volta para as pessoas que desejarem retornar para a sua cidade de origem, além de fazer um contato com a Secretaria de Assistência Social do município desse cidadão para que o apoio continue.

OSJ - Como funciona o Programa Meu Primeiro Emprego, lançado no dia 11 de abril?
PRV - É um convênio entre o CIEE – Centro de Integração Empresa Escola, e a Prefeitura. Essa primeira turma é de 90 jovens com idades entre 14 e 24 anos. Os jovens aprenderão técnicas administrativas, de vendas e de secretariado. Após o curso, todos serão encaminhados para o mercado de trabalho através de parcerias com empresas do município.

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