Em apenas 45 dias o empresário de Forquilhinhas, Mauricio Bittencourt, foi furtado sete vezes. O último furto aconteceu no dia 22 de setembro e a partir dessa data ele resolveu dormir no chão do próprio estabelecimento. A loja de decorações já teve a porta arrombada, o forro quebrado e até mesmo a parede destruída somando um prejuízo de R$ 12 mil.
Além do prejuízo com os furtos, Maurício gastou com instalação de vidros, grades e um novo sistema de alarme. “Estou investindo mais de R$ 5 mil em segurança na loja. Isso porque pago meus impostos em dia e não tem policiamento na região”, desabafa. O empresário dormiu no estabelecimento até as grades ficarem prontas, pois só assim não era assaltado.
O caso fica ainda mais grave sabendo-se que a 50 metros do estabelecimento de Mauricio há um posto da polícia militar que funciona das 8h às 19h e ainda assim não intimida a ação de criminosos na madrugada. Segundo os comerciantes, nos últimos 60 dias, cerca de dez estabelecimentos foram assaltados ou furtados na região. De acordo com o Comandante do 7º Batalhão, Coronel Romualdo Weiss, a falta de 30% de efetivo no batalhão faz com que os policiais fiquem rondando a região, o que vem dando resultado. Desta forma estamos conseguindo reduzir a criminalidade”, alega o comandante, mesmo com tantos furtos consecutivos acontecendo no bairro.
Para Osmar Müller, presidente do Conselho Deliberativo da AEMFLO e CDL-SJ, a segurança esta cada vez mais precária na região. “Está um absurdo a segurança pública em São José. Só no último feriado foram registrados 250 boletins de ocorrência na Grande Florianópolis. Hoje a insegurança está tomando conta, não existe policiamento e a bandidagem está cada vez mais ativa. Nem as câmeras de segurança, promessa antiga, foram instaladas em São José”, afirma.
Fonte: Aemflo/CDL-SJ
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