Seu Wilson Nascimento mora na Rua Celso Bayma, em Barreiros, há 43 anos. Foi para lá antes de a Rua ser calçada e pagou a pavimentação com lajotas em 24 parcelas. Com a chegada dos serviços de luz, esgoto e drenagem pluvial, seu Wilson viu a pavimentação ser retirada e recolocada várias vezes, e não ficou satisfeito com o resultado. “O estado da nossa Rua ficou lastimável, o solo adensa e fica em desnível. Já fizemos três abaixo-assinados pedindo asfalto, mas não fomos atendidos.”
A Casan informou que só interferiu na Rua Celso Bayma uma vez, entre 1994 e 1995, para instalar a rede de esgoto, e que, depois da obra, o calçamento foi recuperado. “Vazamentos de água acontecem, mas a Casan tem uma rede de manutenção para consertar isso. Depois a Prefeitura vai lá e repõe as lajotas”, explica o gerente de construção da Companhia, Fábio Krieger.
Consultado sobre a Rua, o secretário de Infraestrutura, Sanderson de Jesus, diz ter passado pelo local no final de abril. “Eu não me lembro de muitos buracos. O pavimento deve estar irregular em função da rede coletora de esgoto, que adensa a terra. A Celso Bayma é uma via importante, que faz divisa com Florianópolis, e, dentro do nosso orçamento e na medida do possível, vamos verificar a situação. Vou pedir para uma equipe técnica verificar se há algum ponto de desnível mais acentuado que possa causar risco de acidentes. Mas o fato é que, quando se passa a rede coletora, acontece isso. A solução seria remover todo o pavimento e refazê-lo, trocar a base por um solo adequado, toda uma obra de infraestrutura com custo alto.” Quanto ao pedido de asfaltamento da Rua, o secretário diz que é de se começar a pensar no caso. “Por enquanto, não está previsto Tapete Preto ali. Temos 104 ruas em obras, mas a Celso Bayma ainda não foi contemplada. Na medida do possível, contemplaremos.”
Casan – Depois de terem sido embargadas pela Prefeitura durante alguns meses, as obras da Casan no município voltaram a ser liberadas em abril, mediante um convênio em que a Casan se comprometeu a recuperar a pavimentação asfáltica das ruas que apresentarem problemas após intervenções, até o final das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – um período de 12 meses.
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