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Edição Novembro | 2009
Ano XV - N° 162
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Saúde
 
Nova Lei institui Laqueadura sem cirurgia na rede pública
No mês passado o governo sancionou a nova lei que institui a Laqueadura sem cirurgia. A Lei Estadual nº 14.870/2009, gerada por projeto do deputado Jailson Lima da Silva (PT), prevê o método contraceptivo que substitui a tradicional intervenção cirúrgica, desenvolvido pela equipe do Centro de Ginecologia do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Jailson, que é médico, salienta que os benefícios de se adotar o método vão muito além da preservação da saúde da mulher, o que, por si só já justifica eventuais investimentos para viabilizá-lo. “Nós temos uma enormidade de filas no SUS para laqueadura", assinala, e aponta que "muitos médicos não fazem exatamente pelo valor que o SUS paga, R$ 339,00, que não cobre o custo médico, o custo do anestesista e o custo hospitalar". Além disso, o procedimento é realizado em dez minutos e pode ser feito numa consulta de rotina no ambulatório mesmo. “Não há cortes, nem precisa de anestesia. Isto preserva a saúde da mulher, reduz as filas no setor público que hoje tem lista de espera de até um ano para realizar a cirurgia da laqueadura, promove economia de recursos físicos, humanos e de medicamentos”, enumera o parlamentar.

Método – A eficácia do procedimento de esterilização da mulher foi comprovada depois de doze meses de acompanhamento de cinco casos clínicos. A nova técnica consiste no implante de uma espécie de “mola” à base de titânio nas tubas uterinas. O dispositivo é introduzido através de um cateter fino que ao ser retirado, libera a mola que, por sua vez, toma a forma da tuba. O titânio provoca uma reação no tecido e obstrui definitivamente as tubas no prazo de três meses, período em que a mulher deve usar outro método contraceptivo, até que haja a obstrução, o fechamento da trompa, conforme explicou o diretor de ginecologia do Hospital das Clínicas, Edmundo Baracat.
A nova técnica, já usada em larga escala na Europa e nos Estados Unidos, é mais eficaz que a pílula, o DIU e a laqueadura tradicional. “O melhor método mesmo é a vasectomia, procedimento realizado no homem, que é ainda mais indicado do que qualquer procedimento contraceptivo nas mulheres”, assinala o parlamentar, “mas, é fundamental termos uma opção mais tranquila e eficiente para as mulheres”. Ele alerta para a irreversibilidade da intervenção. "Há que se utilizar critérios evidentemente, e informar às pacientes de todos os detalhes e consequências", diz.
O método já foi regulamentado pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

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