São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Outubro | 2009
Ano XV - N° 161
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Educação & Cultura
 
Arte de rua pode virar profissão para jovens de São José
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Nascida na periferia, a cultura do hip hop atrai cada vez mais jovens no Brasil – não apenas jovens de famílias de baixa renda, mas também crianças, adolescentes e adultos com outros perfis socioeconômicos. Não é difícil enxergar os motivos: é uma cultura cheia de vida, manifestada na dança, na música e em outras formas de arte, e ainda, impregnada de valores com os quais os jovens de hoje se identificam – a luta para vencer as dificuldades da vida, o desejo da paz, a espontaneidade. Em São José, o hip hop é também um meio para o acesso a novos conhecimentos e oportunidades. Um dos responsáveis por criar essas possibilidades é o grupo Nação Hip Hop, que atua na região metropolitana da capital oferecendo oficinas da chamada “cultura de rua” e buscando dialogar com os jovens em situação de risco. Desde outubro, o grupo está ministrando um curso de grafitagem na Escola Profissional da Fazenda Santo Antônio.
O curso faz parte do projeto “Graffiti Escola”, promovido pelo Nação Hip Hop em parceria com a Prefeitura de São José, com apoio da Eletrosul e do Governo do Estado. O objetivo do projeto é capacitar os participantes para trabalharem com o grafite, tanto como arte, quanto como profissão. “São dois módulos de dois meses cada. No primeiro abordamos teoria e prática da grafitagem. No segundo, explanamos um pouco sobre edição de imagem e vídeo, para que o aluno possa ter uma visão mais abrangente e, talvez, se tornar um diretor de arte no futuro”, explica a coordenadora do Graffiti Escola, Ju Dias. Ela complementa: “O objetivo não é fazer que todos se tornem profissionais, mas fazer com que eles tenham acesso à cultura e que isso abra a cabeça deles para coisas maiores.”
Esse acesso a novos conhecimentos é considerado importante pelos jovens que participam das atividades do Nação Hip Hop. Thiago André da Rosa, de 18 anos, conta que aprendeu muito no grupo: “Eu danço, estou começando a trabalhar um pouquinho com grafite e ensino as crianças o que eu sei. Antes de eu dançar eu não ligava muito pros estudos, e agora isso mudou, até comecei a trabalhar. Vi que não era legal ficar parado, se meter em confusão e em coisas que não valem a pena. Mais vale eu fazer por merecer, trabalhando e estudando.” Sobre o Graffiti Escola, Thiago opina: “Eu acho que vai ter muita gente interessada nos estudos por influência do projeto. Gente querendo trabalhar com a gente nas várias oportunidades, não só no grafite, como na dança, na música, na arte. Nisso tudo vale a pena investir.”
O superintendente da Fundação de Cultura de São José, Djalma Cardoso, acredita na efetividade do projeto. “É uma forma de inclusão social e também uma oportunidade para que possamos demonstrar melhor o perfil urbano, mostrar que os espaços urbanos podem ser ocupados de uma forma diferente.” O Graffiti Escola é aberto para pessoas maiores de 15 anos e o curso é gratuito, com material incluído. Mais informações podem ser obtidas no site: www.nacaohiphop.com.

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