O crack é a mais possante das drogas atuais. Provoca dependência desde a primeira pedra. É obtido misturando-se cocaína e bicarbonato de sódio ou amônia. Seu poder alucinógeno chega ao cérebro cerca de oito a doze segundos após ser fumado provocando intensa euforia e falsa autoconfiança.
Ele apareceu nos guetos miseráveis das metrópoles, levando os moradores de rua ao vício fácil e à morte acelerada. Rapidamente chegou à classe média, instaurando uma tsunami: os “nóia”, assim são chamados os fumadores de crack, que muitas vezes praticam delitos (furtos de dinheiro e de objetos) para o custeio do vício, pois precisam fumar várias vezes ao dia, vivendo basicamente em busca da droga.
Dia após dia acontece nas ruas uma guerrilha silenciosa: de um lado estão os que buscam através da obstinação encontrar um fim que leve ao conhecimento que promove o bem; e do outro, os que promovem a decadência da vida instaurando um caos social.
Em oposição aos que praticam o mal vemos exemplos de pessoas que pelas escolhas que fazem tornam-se craques na vida. São vencedores em suas profissões e através de determinação, habilidade, treinamento e vontade, constroem um mundo melhor e uma sociedade mais justa.
Combater o vício do crack é difícil, entretanto existem exemplos de “ex-nóias” que com o apoio da família, da sociedade e com força de vontade procuraram ajuda, instruíram-se e conseguiram se modificar e ajudar outras pessoas que passavam pelo mesmo problema. Eles elevaram-se à categoria de vencedores e se tornaram também craques.
Que sejamos craques de grandes jogadas e dribles para que em qualquer profissão que escolhamos possamos ser promovedores da vida, levando aos jovens o desejo de construir um mundo bom para vivermos. Que sejamos opositores aos aliciadores e edifiquemos um mundo menos violento, livre dos efeitos nocivos das drogas e voltado para o bem através da Educação e da Cultura. Que possamos ser craques do bem.
Aos que promovem a vida, a paz, se opõem aos vícios, combatem a violência, constroem um mundo melhor, nossa admiração.
Jê Fortuna
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