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Edição Abril | 2009
Ano XV - N° 155
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Educação & Cultura
 
Respeitar quem nos ensina é preciso
Extra, Extra, Extra: Aluno agride professora com socos por se sentir ofendido por não ter atingido a nota mínima solicitada pela escola; aluna de três anos, ao ser chamada atenção por ter batido num colega, respondeu com palavrão. Essas notícias poderiam ser fictícias, mas infelizmente são reais e fazem parte, quase que diariamente, das manchetes dos principais tablóides nacionais e internacionais e se alastram pelo mundo como tentáculos de um enorme polvo envolvendo a sociedade em um caos educacional.
Sabemos que nenhuma escola é uma ilha, mas parte da sociedade. E no nosso caso essa sociedade está doente e tem se embrutecido de forma espantosa. O roubo, o tráfico, a corrupção, o desrespeito e o preconceito levam a atos violentos e criminosos. Para recompor valores deteriorados e conseguir preparar os jovens para a vida, a escola não pode ignorar a violência em suas próprias práticas e precisa trazer as questões do mundo para a sala de aula.
O Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI (1996:95) reforça que: "a família constitui o primeiro lugar de toda e qualquer educação e assegura, por isso, a ligação entre o afetivo e o cognitivo, assim como a transmissão dos valores e normas", entretanto, a família, núcleo primordial de educação, tem vindo dissimuladamente a delegar o papel de educador à escola, dado que é no contexto educativo que as crianças passam a maior parte do dia, sendo assim, a mesma deve se contrapor abertamente à cultura de agressões tentando de todas as formas minimizar ou até exterminar o fantasma da violência.
Mais como fazer isso? Com que meios? As mudanças precisam ser buscadas por todos. Porém, nem começarão se não houver disposição e políticas públicas.
Aprender e ensinar é uma arte milenar.
Um bom mestre valoriza um bom discípulo e é através do aprendizado que nos tornamos pessoas melhores. Numa sociedade de informação, ler ou escrever bem é condição de superação da desigualdade social. A leitura vai além do repertório de palavras que brotam do alfabeto. Ler é compreender, interpretar, descobrir, criar e, sobretudo, desfrutar do reino do conhecimento, ao meu ver, eis a grande tarefa da sociedade em geral, instrução versus violência.
Jê Fortuna – Escritora

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