São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Abril | 2009
Ano XV - N° 155
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COLUNA DO PIB Paulo de Tarso Guilhon*
A crise é de valores
Professoras surradas. Alunas batendo-se no chão da escola sob olhares indiferentes e gritos encorajadores. Filhos da classe abastada queimando índios. Agressões gratuitas no trânsito das grandes cidades. Mensalões grassando impunes em toda a sociedade. Presidente da República desdizendo, irresponsavelmente, da crise e dos responsáveis pela mesma. Pais matando filhos. Filhos matando pais. Incestos. Violência desmedida. Onde foi que erramos?
Erramos sim, pois quando a exceção passa a ser regra, todos nós temos uma parcela de culpa em tudo que acontece. Sinais dos tempos. Encruzilhada: de um lado um mundo, desmesuradamente, desigual, antigo, arcaico, moralista, mas, com valores claros, responsáveis, definitivos. De outro, a revolta, a permissividade, a promiscuidade gratuita estampada nas bancas de jornais, nos outdoors, nas mentes criadas sem valores, sem limites, sem compaixão. Cada um por si. Ninguém pelo todo social.
Crise provocada pelos engravatados de Wall Street, individualistas, gananciosos, corruptos, produtos do sistema capitalista que pode e deve ser revisto, melhorado, pois cria poucos beneficiados, estimula a concorrência desmedida, joga uns contra os outros, exclui uma grande parcela de desempregados, despreparados, derrotados, revoltados, transgressores. Até quando?
Até descobrirmos o ser humano. Até voltarmos a cumprimentar o vizinho do lado, normalmente, como aprendemos na infância, sem desconfiança, com simpatia, como manda a educação. Ser humano é o que falta para que possamos atingir um caráter social que privilegie a democracia, escute os excluídos, assimile os apelos, metabolize os anseios e desenvolva o ser humano para alçar vôos mais altos do que a mediocridade atual.
A crise não é econômica, tampouco financeira. É de valores humanos!
(*) Doutor em Engenharia de Produção – pguilhon@hotmail.com

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