São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Abril | 2009
Ano XV - N° 155
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Legislativo e Executivo entendem-se
Vereador do PT é o único de oposição.

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O presidente da Câmara de Vereadores de São José, Amauri Valdemar da Silva, declarou que o trabalho com a Prefeitura está harmonioso, um pouco diferente da gestão do antigo prefeito Fernando Elias.
“Não podemos dizer que a gestão Elias foi ruim, tivemos coisas boas, mas o complicado foi culpar a Câmara por procedimentos que a Prefeitura não conseguia executar. Isso não está acontecendo agora e é um bom sinal”, afirma Amauri.
Entre os problemas que a antiga gestão culpava o Legislativo, segundo o presidente da Casa, estão a falta limpeza de ruas e manutenção nas praças. “O prefeito não pode acusar a Câmara, pois existe uma quantia destinada a estas obras prevista no orçamento e isso não serve de justificativa para culpar os vereadores”, observa o vereador.
Segundo o presidente, na administração passada, após um ano de governo, eram poucos os vereadores que conseguiam conversar com o prefeito. “Não havia entendimento, diferente da atual gestão. Foi uma pena porque ele tinha tudo para ser um grande prefeito”, destaca.

Oposição
Hoje, apenas o vereador Antônio Battisti (PT), é oposição na Câmara e, de acordo com Amauri, agora há liberdade para discutir aqueles projetos que tiverem algum tipo de problema. “Apesar do bom entendimento, não quer dizer que tudo que o prefeito enviar à Câmara será aprovado”, esclarece.
Battisti relata que o fato de o prefeito ter a maioria na Câmara não impede a fiscalização e cobrança, mas há obstrução efetiva. “Por exemplo, me foi negado o direito de receber via Câmara o balancete de prestação de contas das aplicações de recursos da Cosip, isso significa indício de descumprimento da transparência e legalidade”, critica.
Segundo o vereador petista, o que o preocupa é que investigações de possíveis denúncias poderão ser bloqueadas pelos companheiros.

Rejeição
Battisti recorda que os dois principais projetos que não concordou com a aprovação foi com o aumento da taxa da Cosip (iluminação pública), e da questão do lixo, que a empresa ambiental ligada à Engepasa voltou a operar na cidade.
De acordo com Battisti, estes dois projetos envolvem, juntos, recursos de mais de 18 milhões e são serviços que deixam a desejar.
“A situação do lixo sugere uma investigação profunda, pois a empresa ambiental continua a pressionar a população a pagar por serviços que não realizou. Existem ações movidas e, mesmo assim, pode haver um descumprimento de um dos pré-requisitos, entretanto, encontro dificuldade de avançar em investigações mais profundas”, relata.
Pelo fato de ser o único vereador de oposição, o petista percebe que suas intervenções na Câmara são raramente veiculadas no site, ao contrário dos outros vereadores. “É um bloqueio antidemocrático e não é suficiente para que nossa voz e posições cheguem até a população”, enaltece.

Projetos
Dentro de, no máximo, 15 dias, Amauri Valdemar da Silva pretende apresentar o projeto para a reforma do prédio da Câmara de Vereadores. “O projeto está pronto e a comunidade poderá opinar e até alterá-lo”, explica.
A ideia é revitalizar o prédio e deixá-lo mais parecido com a arquitetura portuguesa. De acordo com o presidente da Câmara, será construído um novo plenário e um local para exposições de artes com características totalmente açorianas.
No projeto, a parte de trás do prédio será interrompida para veículos e aberto um calçadão para a apresentação de artes e feiras, além da reconstrução do trapiche.
Sobre o início do mandato, Amauri confirma que foi complicado devido às mudanças que ocorreram com a aplicação do plano de cargos e salários para os servidores efetivos e comissionados da Câmara.
“Conseguimos dar mais transparência ao trabalho e abertura a todos os vereadores para fazerem audiências públicas e convidar a comunidade a participar e começar a frequentar o espaço”, diz o vereador.

Ordem na casa
Para Amauri, os 100 primeiros dias de governo foram para conhecer a Casa e colocar algumas coisas em dia. “Ainda falta muito, agora sentimos a dificuldade que Djalma está tendo para ser prefeito, cada um tem seu estilo de trabalho, mas até ajeitar e para que tudo esteja funcionando não é tão rápido”, lembra.
O vereador, que está à frente da Câmara, afirma que a parte administrativa é emperrada e demanda tempo, há prazos, e assim como o presidente Lula, ele pretende deixar projetos prontos para o próximo administrador aplicar.

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