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Edição Abril | 2009
Ano XV - N° 155
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Saúde
 
Como descartar adequadamente os medicamentos?
Farmácia lança campanha para orientar a população e recolher sobras de medicamentos.
Muitas pessoas costumam manter em casa uma farmácia particular, sempre equipada com comprimidos para dores de cabeça e estômago, xarope para gripe, pomadas e outros considerados remédios de urgência. Mas o que fazer quando os medicamentos vencem ou simplesmente não devem mais ser usados? Jogá-los no lixo comum ou no vaso sanitário é uma atitude que pode prejudicar o Meio Ambiente, pois os medicamentos geralmente possuem substâncias químicas que contaminam a água e o solo. O problema é que poucas pessoas sabem disso e quase não há informações sobre onde encontrar postos de recolhimento.
Tendo em vista a gravidade da situação, a farmácia Dermus lançou a campanha "Descarte Adequado de Medicamentos". O objetivo é orientar a população sobre o destino correto dos medicamentos, distribuindo folhetos explicativos, além de promover junto a seus clientes a arrecadação das sobras dos medicamentos que são produzidos nos laboratórios da farmácia. Essa é uma iniciativa pioneira em Florianópolis e a ideia é que ela se espalhe por todo o Estado. “Nós estamos conversando com o Conselho Regional de Farmácia e também com Associação de Farmacêuticos Magistrais, Núcleos de Farmácias das associações comercias e Associação de Farmacêuticos Homeopatas para sugerir que todos venham aderir à Campanha, recolhendo as sobras dos medicamentos que produzem em suas farmácias”, explica a farmacêutica Karen Denez, idealizadora do projeto.
As sobras de remédios e suas embalagens podem ser deixadas nas unidades da Dermus localizadas no centro de Florianópolis, tanto na Rua Conselheiro Mafra, como na Esteves Junior, e serão encaminhados a uma empresa especializada na incineração de produtos químicos. É importante lembrar que a incineração dos remédios não deve ser realizada em casa. Esse tipo de combustão elimina gases que podem causar intoxicação, além de prejudicar o Meio Ambiente.

Desinformação e falta de regulamentação são os principais obstáculos
Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas e Bioquímicas Oswaldo Cruz comprova que grande parte das pessoas não sabe o que fazer com as sobras medicamentosas. O estudo entrevistou 1.009 pessoas na cidade de São Paulo e revelou que apenas 2,7% dos entrevistados já haviam recebido alguma orientação sobre o assunto. O levantamento constatou ainda que 75,32% das pessoas descartam a medicação no lixo doméstico e 6,34% jogam na pia ou no vaso sanitário. Além disso, 92,5% nunca questionaram sobre a forma correta de fazer o descarte.
Também não há nenhuma lei que regulamente o descarte de medicamentos. O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabelece normas apenas para o lixo hospitalar, mas não faz nenhum tipo de regulamentação sobre como proceder com os resíduos residenciais. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também não define normas específicas, mas estuda uma resolução que prevê que as farmácias e drogarias poderiam aceitar as sobras medicamentosas.
Uma das alternativas para diminuir a geração de resíduos medicamentosos é a venda de remédios fracionados, no entanto a lei que regulamenta essa ação ainda não saiu do papel. Outra possibilidade é procurar farmácias magistrais que preparam os medicamentos de acordo com a necessidade de cada pessoa e, principalmente, na quantidade receitada pelo médico para o tratamento. “Medicamentos magistrais são preparados para uso extemporâneo, portanto normalmente não há sobras”, lembra Karen.

Endereços de recolhimento de resíduos de medicamentos magistrais:
Dermus
- Rua Conselheiro Mafra, 546 – Centro – Florianópolis
- Rua Esteves Júnior, 748 – Centro – Florianópolis
Como e onde descartar os medicamentos
Plantas medicinais Podem ser descartadas no lixo comum, pois são consideradas lixo orgânico. Se estiverem encapsuladas devem ser abertas e o pó descartado separadamente das cápsulas vazias.
Cápsulas com extratos secos Devem ser descartadas em lixo próprio para medicamentos alopáticos, como locais que recolham resíduos de saúde.
Medicamentos alopáticos sólidos (antibióticos, antiinflamatórios, etc.) Devem ser descartados em locais próprios que recolham resíduos de saúde.
Medicamentos homeopáticos líquidos Podem ser misturados com água fervente e descartados no vaso sanitário ou na pia.
Glóbulos homeopáticos Podem ser diluídos em água fervente e descartados em vaso sanitário ou pia.
Recipientes de vidro dos produtos homeopáticos Devem ser encaminhados para os locais de recolhimento de resíduos de saúde, como a Dermus, devidamente limpos com água fervente.
Recipientes de vidro de medicamentos alopáticos (xaropes, soluções, etc.) Devem ser descartados em locais de recolhimento de resíduos de saúde, sem retirar o restante do produto da embalagem.
Recipientes plásticos que acondicionam semi-sólidos como cremes, pomadas e loções Devem ser limpos com papel e depois em água corrente com sabão. Em seguida o recipiente e o papel usado para retirada do exc?????????esso de produto devem ser encaminhados ao local de descarte.
Bisnagas de alumínio Devem ser abertas e limpas com papel e, em seguida, lavadas com água e detergente.

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