2º Troféu Maricota homenageia mulheres josefenses

As homenageadas com o superintendente Adjunto da Cultura, Marcos Caneta, e o superintendente da Cultura, Adriano de Brito.

Para comemorar o Dia Internacional da Mulher (8 de março), a Prefeitura de São José promoveu, na véspera da data oficial, a 2ª edição do Troféu Maricota. O evento faz parte da programação de aniversário de 258 anos de São José e é uma forma de reconhecimento às mulheres que prestam serviços relevantes ao município nas áreas cultural, social, educacional e política.
A entrega do Troféu foi realizada no Teatro do Centro Multiuso, na Avenida Beira-mar de São José. O público presente pode conhecer as realizações de cada uma das homenageadas, além de assistir a uma apresentação especial do Grupo Musical "Cordas e Vozes", com repertório relacionado aos temas femininos. Também foi servido um coquetel.

Homenageadas com o 2º Troféu Maricota:
• Sulamita Lang Dias, coordenadora da Associação de Voluntários Josefenses de Ação Social (AVJAS);
• Dalva da Silva Hinselma, cozinheira do Centro de Atenção à Terceira Idade (CATI);
• Maria Augusta Soeiro, presidente do Bloco Carnavalesco Lufa-Lufa;
• Ivonete Pereira de Oliveira, margarida destaque da Secretaria Municipal de Obras;
• Priscila Godinho, guarda municipal destaque eleita pela Guarda Municipal de São José;
• Carolina Reginaldo Santos, merendeira mais antiga do município. Atua no Centro Educacional Infantil Santo Antônio;
• Marta Maria de Medeiros, oleira de São José;
• Luciane Ibagy, coordenadora do Projeto Ação Criança Ibagy;
• Teresinha Maria Lemos Alves, educadora há 45 anos e proprietária do Colégio Conexão;
• Francisca Felicidade de Oliveira, popularmente conhecida como Tia Chica, proprietária do Clube Maré Alta;
• Clara Bernardes, vereadora de São José;
• Vanilda Maria Berckembrock Alves, merendeira destaque da Secretaria Municipal de Educação;
• Sandra Pereira Alves Martins, vereadora de São José;
• Alzira Izabel da Rosa, coordenadora do Projeto de Educação Física da Secretaria Municipal de Educação.

Câmara também homenageia mulheres com entrega de Medalhas

A Câmara Municipal de São José realizou, no dia 10 de março, uma Sessão Especial pela passagem do Dia Internacional da Mulher, comemorado no último sábado. Os nomes das homenageadas foram indicados pelos vereadores. Elas receberam a medalha Albertina Krummel Maciel, pelo destaque em suas atividades. O único que não apresentou indicação foi o vereador Antônio Battisti (PT).
Quem foi Albertina?
Albertina Krummel Maciel, conhecida como Dona Tide, desenvolveu ações comunitárias e foi vereadora (1963 a 1967) em São José, além de ter sido a primeira mulher a presidir (02/63 a 02/ 64) uma Câmara de Vereadores em Santa Catarina. Albertina faleceu durante a campanha eleitoral de 1976, quando buscava a reeleição e, mesmo assim, teve seu nome maciçamente votado nas urnas, o que demonstra o reconhecimento ao seu trabalho e a importância que a Câmara confere às mulheres homenageadas com a medalha.

Confira o nome das homenageadas por cada vereador:
Adeliana Dal Pont: TEREZINHA ALEXANDRE;
Agostinho Pauli: MARIA CECÍLIA DA SILVA CORREIA;
Amauri Valdemar da Silva: MARIA ESTER SENNER KRETZER;
Antônio Luiz Battisti: Não apresentou indicação;
Carlos Lélis Souza: ENELY MARIA ZILIOTTO SOTTILI;
Clara Inês Girardi Bernardes: MARIA SALETE BUNN;
Édio Osvaldo Vieira: DENIDES MATOS;
João Rogério de Farias: VANDA LUZ PAZ;
Neri Osvaldo do Amaral: IVETE RAMOS DO AMARAL;
Orvino Coelho de Ávila: CERES TEREZINHA DE LINS;
Osni Meurer: ELIZABETH GOMES DE ANDRADE;
Sandra Pereira Alves Martins: LILIANE APARECIDA DE OLIVEIRA.

São José celebra 258 anos como exemplo de crescimento
no Estado e no País

Casarios antigos no Centro Histórico...

São José chega aos 258 anos, neste 19 de março, com uma posição destacada entre os municípios catarinenses. O município se mantém na quarta colocação no Índice de Desenvolvimento Humano – IDH e é o 24° em desenvolvimento social em relação às 293 cidades catarinenses. São mais de 1.200 indústrias, 18.661 empresas e 6.644 estabelecimentos comerciais.
A base da economia josefense está concentrada no comércio, indústria, atividade de prestação de serviços, pesca artesanal, maricultura e produção de cerâmica utilitária. No turismo, o município conta com diversos pontos para visitação. A característica principal está no casario açoriano do Centro Histórico do município. Além disso, há o Morro da Pedra Branca, com 460 metros de altura; a Pedra da Guararema; a Praia da Serraria; a Beira Mar, além da já consagrada Escola de Oleiros, a única do gênero no Brasil.
São José hoje deixou de ser confundida com a Capital, tem vida própria. Obras como o Centro Multiuso evidenciam esta independência. O município hoje recebe grandes eventos como congressos, feiras e apresentações artísticas, em razão do Centro de Eventos. A vida noturna, concentrada nos bairros Kobrasol e Ponta de Baixo, também está recebendo investimentos. Empresários da área de diversões têm apostado no município e se mostram satisfeitos com os resultados.
Aniversário – Para comemorar o aniversário de São José a Prefeitura Municipal preparou uma programação especial para esta semana. Confira os eventos que marcarão a passagem do aniversário do município na página18.

...contrastam com arranha-céus dos bairros Kobrasol e Campinas.

História
1750, Província de Santa Catarina. É numa "serena e clara madrugada do mês de março" que chega a São José da Terra Firme um grupo de 182 casais de açorianos. Eles vêm para atender uma solicitação do então presidente da província, brigadeiro José da Silva Paes, que teme a invasão do território. O local é cobiçado por franceses, ingleses e espanhóis. É assim que a história conta o nascimento do município de São José. Três anos mais tarde, em 1755, já existia em São José da Terra Firme uma pequena capela com seu vigário, José Antônio da Silveira.
Hoje, o pequeno local tornou-se a Igreja Matriz do município. Uma das principais atividades na época era a lavoura e o comércio. Na lavoura, destacava-se o cultivo do algodão e do linho, especialmente onde atualmente situa-se o bairro Roçado. Lá, foram montados pequenos teares. O título de freguesia chegou seis anos após a fundação do povoado, em 1756. Para estudar a fauna e as riquezas dessa freguesia, cujos limites iam até Lages, o vice-rei Luiz de Vasconcelos e Sousa ordenou, em 1787, que o Governador da Província na época, José Pereira Pinto, convocasse o alferes Antônio José da Costa.
Começava, então, o reconhecimento da terra. Em 1797 já havia uma população de 2.079 pessoas, incluindo os escravos. Foi em 1833 que São José passou de freguesia à vila. Evento que foi recebido com muita festa e manifestações populares. Em 4 de maio São José tornou-se, enfim, município. Feliciano Nunes Pires foi nomeado presidente da Província. Além de Desterro, São José foi o único município a receber a visita imperial de D. Pedro II e Dona Theresa Christina em 1845.
Já em 1856, cem anos depois dos açorianos, foi a vez dos alemães chegarem a esta terra. Na época, 130 famílias de origem germânica se instalaram na região onde hoje se localiza São Pedro de Alcântara. Além de açorianos e alemães, o município recebeu, na formação de sua história, a contribuição de várias culturas como a negra, a espanhola, a francesa, a árabe, entre outras.
São José deu origem a municípios como Palhoça, Angelina, Rancho Queimado, Santo Amaro da Imperatriz, Garopaba, Paulo Lopes, Bom Retiro, São Bonifácio e São Pedro de Alcântara, último a ser emancipado, em 1995.
Fonte: SÃO JOSÉ – Breve história da cidade e seu theatro. Edição Especial – janeiro de 1982. Por G. Gerlach e O. Machado.