Casan apresenta projeto para a lagoa de Potecas em reunião pública
Encontro foi promovido pela Câmara Municipal de São José
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No último dia 14 de setembro, diretores da Casan (Companhia de Água e Saneamento de Santa Catarina) participaram de uma reunião pública promovida pela Câmara Municipal de São José. O objetivo do encontro foi apresentar as alternativas e projetos para desativação da lagoa de estabilização mantida pela empresa no bairro Potecas e construção de uma nova e mais moderna Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). O projeto está quase pronto para entrar na fase de licitação ambiental – prevista para demorar 180 dias – e deve custar cerca de R$ 200 milhões. Outros R$ 10 milhões seriam investidos na recuperação da área das lagoas. A ETE ainda pode mudar para um terreno ao lado das lagoas, que, hoje, pertence ao Município e poderia ser permutado com a Casan para que as lagoas fossem totalmente extintas e, no local, surgisse um parque urbano com áreas para lazer e práticas esportivas.
Segundo o diretor de operações, Joel Horstmann, e o gerente de projetos, Carlos Bavaresco, a companhia vê com bons olhos a proposta da Prefeitura e que ela não traria impactos no projeto proposto originalmente. Se houver encaminhamento nesse sentido, as alterações do projeto serão mínimas. “Durante o processo de licenciamento, temos condições de avançar nessas questões, se esse for o entendimento final avançar para a fase de obras”, explicou Horstmann. Ele ainda acrescenta que o processo de licenciamento deve estar concluído até o começo de 2022. Em seguida, deve ter início a licitação, que deve ocorrer em cerca de 60 dias, para o projeto original ou para a nova área.
A construção dos novos sistemas levaria 36 meses. Haveria diversos benefícios ambientais para a região, inclusive no caso de mudança, já que na área proposta pela Prefeitura, há uma cobertura vegetal que seria preservada. A proposta do Município seria transformar as lagoas atuais em um parque voltado à população. Mantido o projeto na área atual, a nova estação seria instalada no mesmo local onde hoje existe o conjunto de lagoas de estabilização, havendo um processo para desativá-las gradualmente.
Vereadores que acompanham a situação dos moradores do entorno das lagoas questionaram sobre as tecnologias que serão aplicadas no novo sistema, para que se evitem problemas como mau cheiro. Eles também perguntaram sobre os planos da Casan para a rede coletora de esgoto.
Os diretores da companhia informaram que a cobertura de esgoto tratado da cidade poderá chegar a 90%, mas que embora a nova estação esteja garantida, essa outra etapa dependeria de negociações contratuais com a Prefeitura. Sobre a tecnologia da nova estação, foram apresentados sistemas como o de remoção de nutrientes e o uso de biofiltros para o tratamento de odores. Isso garantiria mais conforto para a população do entorno.
Uma nova audiência pública, com moradores da região, chegou a ser proposta durante o encontro, o que será avaliado pela mesa diretora da Câmara de Vereadores.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal de São José.
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